Segundo
tucano, a escolha dos novos nomes para a Economia foi uma tentativa de
recuperar a credibilidade perdida durante o atual mandato.
O
senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, comentou a escolha da nova
equipe econômica do governo Dilma Rousseff. Ele apontou “contradições” da
petista nas medidas adotadas após o pleito eleitoral. Para Neves, a mudança de
postura de Dilma das eleições para o governo provocaram perda da identidade do
governo.
“As
contradições, cada vez maiores, da presidente Dilma Rousseff sinalizam um
governo sem planejamento, que não sabe a direção que vai tomar. Não foi à toa
que a candidata se recusou a apresentar um programa de governo aos brasileiros”.
Disse.
“Hoje,
fica evidente que ela sabia estar mentindo ao país durante toda a campanha
eleitoral. Como devem estar se sentindo os eleitores que acreditaram na
candidata e no seu discurso recheado de bondades, vendo que ela hoje está
fazendo tudo o que, durante a campanha eleitoral, disse que não faria?”,
questionou o senador.
Segundo
Aécio, a escolha dos novos nomes para a Economia foi uma tentativa de recuperar
a credibilidade perdida durante o atual mandato. “A presidente escolheu novos
nomes para área econômica do governo tentando acalmar o mercado e recuperar a
credibilidade perdida. Mas, ao mesmo tempo, protagoniza no Congresso mais um
violento ataque à credibilidade do país ao afrontar a Lei de Responsabilidade
Fiscal, alterando as metas de superávit, e usando como moeda de troca os cargos
públicos de sempre”, argumentou.
O
tucano disse que o governo de Dilma perdeu a identidade. “O governo lembra a
música de Noel Rosa, ‘Com que roupa eu vou?’. No caso, com que discurso o
governo vai falar ao país? Com o falso discurso populista apresentado na
campanha e pelo qual foi eleito? Com o da irresponsabilidade fiscal que afronta
o Congresso? Com o defendido pelos novos ministros, que contraria todas as
teses defendidas pelo PT? Afinal, qual é o verdadeiro rosto do novo governo
Dilma Rousseff? Refém de tantas contradições, o governo corre o risco de não
ter nenhum”, finalizou.
Por Allan Darlyson/Portal no Ar
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