Muitos casais por terem receio de
desentendimentos e desgastes na relação optam por evitar a dialogar sobre o
assunto. Assim que surgem os problemas, fugir da situação em muitos casos
parece ser a solução mais fácil. Entretanto, por mais difícil que pareça ser
encarar a dura realidade da crise financeira, é fundamental manter o diálogo e
a calma.
Uma pesquisa elaborada pelo IBGE, afirma que
as crises conjugais relacionadas à falta de dinheiro são a segunda maior causa
dos divórcios realizados no Brasil, vindo depois apenas das traições conjugais.
A forma mais adequada para lidar com possíveis
desentendimentos com relação às finanças depende da origem do problema. A
economista e autora do livro “Finanças Femininas”, Carolina Sandler afirma que
são duas as principais causas: a traição financeira e a perda de emprego.
Na primeira, o que ocorre é uma quebra de
confiança. “É quando uma das partes empresta dinheiro do casal a amigos e
parentes sem consultar a outra, gasta economias conjuntas em algo para si sem
avisar ou mente sobre seus ganhos”, exemplifica Carolina, que também esclarece
que a segunda é causada por fatores externos, pois uma demissão dificilmente é
planejada ou esperada, mas afeta o casal de igual maneira.
Quando a situação aperta com a perda da
renda, do ponto de vista prático, a melhor saída é sentar juntos, analisar as
contas e ver o que é possível cortar para que os gastos caibam no orçamento
atual.
Já do ponto de vista emocional, vale a pena o
casal se aproximar um do outro e um dar apoio ao outro. Evitar criticas nesse
momento é fundamental, o importante é dar carinho, atenção e fazer o possível
para deixar a situação mais leve.
Quando houver a traição financeira é
importante que o casal converse para avaliar a causa do ocorrido, ou seja, o
que levou um dos parceiros ou ambos a tomar iniciativas de gastos sem que o
outro soubesse. Nestes casos, a questão referente ao respeito ao próximo pode
ser levantada.
É importante que o casal dialogure sobre
orçamentos e planejamentos, se preocupando com as decisões conjuntas ppara o
bem de ambos e da família. O casal deve praticar esta attitude dês do início do
relacionamento, tendo em vista que administrar de maneira conjunta os
rendimentos e as despesas, incluindo os gastos com as atividades que fogem da
rotina é uma forma de criar vincula entre ambos. Definir prioridades diárias e
delimiter sonhos a serem realizados fazem parte de uma boa e aberta
admininistração financeira.
Por trás do problema financeiro muitas vezes
estão escondido as diferenças do casal. Desta forma, quando há dinheiro é
possível fazer a vontade de ambos, quando não há, é preciso negociar, e muitas
vezes é aí que mora o problema.
Para negociar sobre quais serão as
prioridades do casal é importante que ambos procurem desapegar do que é menos
importante, e procurem pensar sobre o que realmente é necessário naquele
momento. É importante que ambos estejam abrindo mão do que gostam, caso
contrario pode começar a haver sentimentos negativos frente ao parceiro.
* Por Tayana Passos - Consultora de
Relacionamento & Bem-Estar
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