A
enquete ouviu 2.486 pessoas de todas as regiões do país entre os dias 13 e 25
de agosto
Em
agosto, quarenta e três por cento dos brasileiros estavam com pelo menos uma
conta, carnê, prestação ou dívida com pagamento atrasado.
É
o que mostra a terceira edição do levantamento anual da empresa de pesquisa
Cristina Panella, feito em parceria com a agência de marketing LeadPix. A
enquete ouviu 2.486 pessoas de todas as regiões do país entre os dias 13 e 25
de agosto.
De
acordo com a pesquisa, 31% dos entrevistados estão há três meses a até mais de
um ano sem quitar a fatura mensal do cartão de crédito, e 25% têm dívidas no
cheque especial.
Contas
mensais, que deveriam estar previstas no orçamento doméstico, também aparecem
entre os pagamentos atrasados: telefone, mensalidade escolar, plano de saúde e
aluguel ou prestação da casa própria.
Entre
os entrevistados, 19% afirmam que não têm como pagar as dívidas no cheque
especial e 16% dizem que não conseguem pagar as faturas em atraso do cartão de
crédito.
Para
conseguir quitar as dívidas, 41% declaram que vão gastar menos, 30% indicam que
vão parcelar ou renegociar a dívida com a instituição financeira e 8% pretendem
buscar novos empréstimos.
Questionados
sobre o que fariam se pudessem pagar as contas, quase metade da amostra (47%)
respondeu que priorizaria o pagamento de contas relacionadas a serviços
básicos, como água, luz, alimentação, telefone e aluguel.
As
mensalidades do cartão de crédito ou cheque especial seriam prioridade apenas
para 10% dos entrevistados.
Embora
43% dos entrevistados tenham declarado que estão com contas em atraso, o número
é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 96%
afirmaram estar nessa situação.
Nenhum
dos entrevistados afirmou que se preocupou em saber se o valor das parcelas das
dívidas caberia em seu orçamento mensal. Porém, 84% respondeu que o principal
critério utilizado para contrair os empréstimos foi o valor da taxa de juros.
Mas tanto o cheque especial como o crédito rotativo oferecem as maiores taxas
do mercado.
Fonte:
MSN
Nenhum comentário:
Postar um comentário