Segundo
ele, as informações que tem sobre a Operação Sangria foram obtidas através da
imprensa e de pessoas da cidade que o conhecem.
O
ex-prefeito de Caraúbas, Eugênio Alves residindo atualmente em Natal disse que
não recebeu nenhuma notificação do Ministério Público Estadual, o convocando
para prestar esclarecimento com relação à Operação Sangria.
“Estou em Natal a
caminho de Caraúbas, mas não recebi qualquer notificação do Ministério Público
Estadual. Até onde sei, essa investigação trata da gestão de outras pessoas que
querem tomar conta da Prefeitura de Caraúbas. Eu não tenho nada a ver com essa
situação”, afirmou o ex-prefeito.
O
Ministério Público Estadual, dando continuidade as investigações na Operação
Sangria, da Prefeitura de Caraúbas, intimou nesta quarta-feira, 15, o
ex-prefeito Eugênio Alves, o então contador José Luciano e a empresária Maria
de Lourdes de Oliveira, que atua no ramo de papelaria.
A
Operação Sangria, realizada nesta terça-feira, 14, investiga diversos contratos
que juntos somam R$ 11,7 milhões, com fortes indícios de que foram fraudados
com a finalidade de desviar os recursos públicos da Prefeitura de Caraúbas no
período de 2008 a 2013.
No
caso em questão, o ex-prefeito Eugênio Alves vai explicar o período que ficou
na Prefeitura de Caraúbas, de 2005 a 2008. Além dele, também foi intimado o
então contador e o a empresária que fornecia os materiais. Os depoimentos estão
sendo tomados em Mossoró e Caraúbas.
No
Ministério Público Estadual, em Mossoró, o número de caraubenses entrando e
saindo hoje era muito grande. Muitos para acompanhar a abertura dos malotes
apreendidos e outros para serem ouvidos por vários promotores de justiça que
estão atuando nesta investigação.
Através
da Assessoria de Comunicação, o Ministério Público Estadual informou que o
trabalho de agora em diante é analisar os documentos apreendidos, interrogar
mais suspeitos e também testemunhas, e, na conclusão, oferecer denuncias na
justiça contra os responsáveis.
Jornal de Fato
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