Cláudia Regina já tem seis condenações
mantidas pelo TRE. Além de duas absolvições em primeira instância convertidas
em cassação.
O
Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) manteve mais uma
cassação da prefeita afastada Cláudia Regina (DEM). No entanto, a corte não
oficializou a data das eleições suplementares como chegou a ser anunciado pelo
presidente Amílcar Maia na última terça-feira.
A confirmação de mais uma derrota judicial de Cláudia veio com o voto-vista do juiz Carlo Virgílio, que há duas semanas vinha adiando a manifestação a respeito do processo que envolvia irregularidades produzidas na campanha pelo empresário Edvaldo Fagundes.
A confirmação de mais uma derrota judicial de Cláudia veio com o voto-vista do juiz Carlo Virgílio, que há duas semanas vinha adiando a manifestação a respeito do processo que envolvia irregularidades produzidas na campanha pelo empresário Edvaldo Fagundes.
Carlo Virgílio apresentou algumas
divergências, mas no geral ele acompanhou o relator Verlano Medeiros,
confirmando o placar de 5 x 0 pela cassação da prefeita afastada.
Com isso, Cláudia Regina já tem seis condenações mantidas pelo TRE. Além de duas absolvições em primeira instância convertidas em cassação. Ainda faltam quatro recursos de outras perdas de mandato a serem analisadas em segunda instância. Com esse quadro, Cláudia Regina acumula 12 cassações.
ELEIÇÃO
O presidente do TRE/ RN, Amílcar Maia, acabou não marcando as eleições suplementares de Mossoró. Na semana passada, ele chegou a cobrar do juiz Carlo Virgílio a apresentação do voto-vista (proferido ontem) para que na sessão fosse marcada a eleição. No entanto, Amílcar acabou mudando de ideia e vai esperar a publicação dos acórdãos das duas últimas cassações para marcar o pleito.
Conforme a reportagem do O Mossoroense apurou, a corte deve discutir a resolução na sessão da próxima terça-feira.
O TRE já marcou eleições suplementares da cidade de Carnaubais para o dia 4 de maio. É possível que esta também seja a data para o pleito de Mossoró, que pode ser adiado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através de manobra dos advogados de Cláudia Regina.
Bruno Barreto
Editor de Política
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