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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Os ataques do presente eram afagos no passado

Conveniência política. A prática mais criticada pelos principais candidatos a prefeito de Natal também é a mais usada por eles. Dos concorrentes à sucessão da prefeita Micarla de Sousa (PV), somente os professores Robério Paulino (PSOL) e Roberto Lopes (PCB) ainda não foram aliados de todos. O ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) e os deputados estaduais Hermano Morais (PMDB) e Fernando Mineiro (PT) estiveram de mãos dadas no passado. Hoje, trocam críticas. 

Em nome da união da base nacional, de uma aliança contra um adversário comum ou juntos somente com o objetivo de conquistar suas próprias vitórias em eleições, os candidatos vão se moldando ao chamado cenário político. Essa é a realidade da política brasileira. Em praticamente todos os estados, há esse jogo do poder. No Rio Grande do Norte, não é diferente. A campanha da capital potiguar é exemplo de uma eleição entre ex-aliados, que hoje se digladiam em busca do poder.

No pleito de 2004, quando Carlos Eduardo foi reeleito prefeito de Natal em disputa acirrada contra o ex-deputado estadual Luiz Almir (PV), recebeu os apoios de Hermano Morais e Rogério Marinho, ambos na época filiados ao PSB, legenda à qual o então prefeito também era vinculado. Mineiro também subiu no palanque de Carlos, que tinha como vice a atual prefeita Micarla de Sousa, no segundo turno das eleições. O grupo ganhou a eleição, mas, com pouco tempo, começou a ser desfeito.

O primeiro a abandonar o barco foi o então vereador Hermano Morais. Apesar de ter recebido o apoio de Carlos Eduardo na disputa pela presidência da Câmara, em 2005, Morais perdeu a eleição para o então vereador Rogério Marinho, que foi apoiado pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Desgostoso com a articulação da presidente estadual da legenda socialista, Hermano trocou o PSB pelo PMDB e passou a ter uma postura de independência na Casa.

O grupo seguiu sob a liderança de Wilma de Faria. Mas, não demorou muito para ter a segunda perda. Com menos de dois anos de gestão Micarla rompeu com o Executivo. No pleito de 2006, mesmo rompidos, Carlos e Micarla trabalharam juntos pela reeleição de Wilma. No mesmo palanque estavam Rogério Marinho, que chegou à Câmara Federal, e Fernando Mineiro, reeleito deputado estadual. A aliança se destroçou em 2008.

Líder em todas as pesquisas de opinião, Micarla recebeu o apoio de DEM, PP, PR e PMN à sua eleição. Do outro lado, PSB, PMDB e PT preteriram as candidaturas de Rogério, Hermano e Mineiro, respectivamente, para apoiar a candidatura da deputada federal Fátima Bezerra.

O Grupo "Quadrilha Paixão Junina" do nosso município, traz mais uma vez ao Mercado Público Municipal de Riacho da Cruz a grande estrutura do Pancadão Discovery & Dj Michael. A grande festa será neste sábado (dia 18/08), a partir das 22hs, senhas antecipadas já podem ser compradas com os organizadores. Não fique de fora, junte sua turma e venha.

Visão Politica

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