Segundo
jornal, estimativa foi apresentada à presidente Dilma e aos novos ministros da
Fazenda, Joaquim Levy, e de Minas e Energia, Eduardo Braga.
As
contas de energia elétrica devem subir, em média, 40%, em 2015, segundo
estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentada na
segunda-feira à presidente Dilma Rousseff e aos novos ministros da Fazenda,
Joaquim Levy, e de Minas e Energia, Eduardo Braga.
O
aumento é bem maior do que o que consta no relatório de inflação do Banco
Central, que previa alta de 17% e pode representar um acréscimo de 1,2 ponto
porcentual no índice de inflação (IPCA) deste ano. Segundo o jornal Valor
Econômico, na conta da Aneel já está previsto o fim da ajuda do Tesouro
Nacional às elétricas. Essa política foi adotada no ano passado para evitar que
as empresas quebrassem diante do aumento exponencial de custos e o minguado
caixa.
Em
ano de corte de gastos, o governo disse na segunda-feira que não bancará mais o
rombo financeiro, deixando para trás a política tão defendida pela presidente
em 2012, baseada em subsídios ao setor com o objetivo de baixar a tarifa ao
consumidor. Em 2014 foram emprestados 17,8 bilhões de reais às elétricas, conta
que ainda será paga pelos consumidores brasileiros.
Vale
lembrar, porém, que o reajuste nas contas variam de região para região, de
distribuidora para distribuidora, e podem, segundo o Valor Econômico, ter um
peso ainda maior para as indústrias do Nordeste. Isso porque o Ministério de
Minas e Energia sugeriu à presidente por fim em um contrato que expira em junho
com a Chesf e, há trinta anos, permite que a companhia venda energia elétrica a
preços menores (um terço do habitual) para as indústrias eletrointensivas na
Bahia, Alagoas e Pernambuco.
Em
resposta, a Aneel disse que “qualquer valor estimado seria precipitado, uma vez
que a Agência trabalha na elaboração do orçamento da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE)”. A previsão é que o documento seja submetido à audiência
pública na primeira reunião ordinária da agência, em 20 de janeiro.
Fonte:
VEJA
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