Período chuvoso iniciado em 2018, na análise de
meteorologista, poderá se estender até 2022.
A Unidade Instrumental de Meteorologia da
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) prevê boas
chuvas para o ano que vem no semiárido potiguar. O anúncio foi feito pelo chefe
do setor, o meteorologista Gilmar Bristot, em palestra realizada no II Encontro
Estadual de Comitês de Bacia Hidrográfica, que termina nesta quinta-feira, 12,
na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
A previsão tem como base informações da Agência
de Meteorologia dos Estados Unidos, e análises dos sistemas meteorológicos,
mesmo que ainda distante para uma definição sobre as chuvas em 2020.
Ao abordar o tema “Previsão Climática para 2020
– Primeiras Observações Visando a Segurança Hídrica”, o meteorologista fez um
histórico dos períodos mais secos e mais chuvosos no Rio Grande do Norte e no
Nordeste, destacando a ligação direta com os anos de maior ou menor atividade
solar com o aquecimento ou resfriamento dos oceanos Pacífico Equatorial e
Atlântico Norte e Sul.
Ainda de acordo com Bristot, o ciclo mais úmido
que foi iniciado em 2018 poderá se estender até 2022, como mostram estudos
preliminares da Agência Espacial Americana (Nasa) com referência ao comportamento
da atividade solar que está no seu mínimo e deverá continuar nos próximos 3
anos.
Empern
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