O jornalista e historiador João Marcos
Carvalho, que produziu documentário sobre os últimos dias do cangaceiro, pediu
análise das peças que Lampião usava ao morrer.
Mais de oito décadas se passaram, e a história
ainda não chegou à conclusão de como Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião,
foi morto. O debate ainda rende entre pesquisadores do cangaço e segue longe de
um consenso sobre como se deram os últimos suspiros de Lampião. Há até mesmo
quem duvide de sua morte.
Uma novidade trouxe mais elementos a um debate
que parece não ter fim. Trata-se de uma perícia feita nas roupas e objetos que
estavam com Lampião no dia da emboscada policial na grota do Angico, sertão de
Sergipe, em 27 de julho de 1938. Após as mortes, as cabeças de Lampião, sua
esposa Maria Bonita e outros cangaceiros foram cortadas e expostas ao público
como troféu no Recife.
As peças estavam guardadas intocáveis até então
no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas – como a operação que caçou o
cangaceiro na caatinga foi feita pela Polícia Militar do Estado, Alagoas herdou
o material e o guarda como relíquia até hoje.
A análise foi feita pelo perito Victor Portela,
do Instituto de Criminalística de Alagoas. A BBC News Brasil teve acesso ao
documento inédito, datado de 19 de julho de 2019, que atesta que Lampião teria
recebido três tiros.
G1
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