Pedetista derrotado em 2018 acredita que diante
de 'energias negativas', presidente não deve suportar chegar a 2022 no comando
da República
Candidato à Presidência pelo PDT derrotado em
2018, o ex-ministro Ciro Gomes acredita que o presidente Jair Bolsonaro (PSL)
não concluirá seu mandato. Ciro, inclusive, afirmou esperar que isto não ocorra
em virtude de um suicídio de Bolsonaro, mas sim por uma renúncia voluntária.
“Acho que ele não termina o governo. Isso é um
mero palpite. Espero que não seja pelo suicídio. Meu palpite, é um mero
palpite, é que vai ser por renúncia”, disse.
Segundo o pedetista, o PSDB tinha grandes
chances de ganhar a eleição se não tivessem sido “corresponsáveis” pela saída
de Dilma Rousseff da presidência. Isso, de acordo com ele, “produziu”
Bolsonaro, que, diante de “energias negativas”, não deve suportar chegar a 2022
na presidência da República.
“Os políticos, que de alguma forma foram
negados também pelo caráter antipolítico que o Bolsonaro impôs na retórica
dele, estão muito ressabiados com a bobagem que fizeram no impedimento da
Dilma. Então, por exemplo, o PSDB sabe que talvez tenha se liquidado
mortalmente naquele gesto burro. Se tivesse esperado o tempo fluir, até o final
do mandato ruidoso da Dilma, tinha ganho as eleições. O que aconteceu,
interromperam o mandato e passaram a ser corresponsáveis pelo desastre que veio
daí adiante com Michel Temer e agora com o Bolsonaro. Produziram o Bolsonaro.
Isso o PT também está vendo. Então a probabilidade de um impeachment hoje é
pequena. Mas as energias são tão negativas e tão rápidas que não vejo como Bolsonaro
termine o governo”, disse.
Com informações do Estadão.
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