Na quarta-feira, trabalhadores se reuniram na
Avenida Hermes da Fonseca, em frente ao Complexo dos Correios, no bairro do
Tirol, em um ato público
Sem boleto de cobrança ou encomendas por tempo
indeterminado. É o que acontece desde a quarta-feira, 11, com a adesão das 50
agências dos Correios do Rio Grande do Norte, incluindo as de Natal, à greve
nacional da categoria.
O presidente do Sindicato dos Correios do Rio
Grande do Norte (Sintect-RN), Edilson Shampoo, garantiu nesta quarta-feira que
80% de toda a força de trabalho dos Correios no Estado está paralisada. Entre
carteiros, atendentes e pessoal interno das agências.
Nesta quarta, os funcionários se reuniram na
Avenida Hermes da Fonseca, em frente ao Complexo dos Correios, no bairro do
Tirol, em um ato público. A mesma coisa aconteceu em Mossoró.
Além da pauta salarial, a principal motivação
da greve é a intenção do governo Bolsonaro de privatizar os Correios. “Nossa
luta é contra também é pela manutenção de cláusulas sociais, econômicas e
trabalhistas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)”, afirmou.
Segundo o sindicato, as negociações foram
encerradas após a negativa da estatal em dialogar com a representação dos
trabalhadores e com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), que chegou a sugerir
a mediação das negociações entre as partes.
Os funcionários dos Correios decidiram entrar
em greve por tempo indeterminado, em todo o Brasil, a partir das 22h desta
terça-feira. Assembleias foram realizadas na noite de terça em todo o país para
decidir se deflagrariam o movimento.
O acordo coletivo da categoria valia até o
início do mês passado. Os funcionários já ameaçavam deflagrar a greve desde
então. Houve uma audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST), pouco antes
da data-limite, na qual empregados e empresa aceitaram prorrogar a convenção
até 31 de agosto, dando mais prazo para tentar avançar nas negociações. Durante
esse período, o combinado era que os sindicatos não começassem greve.
agorarn.com.b
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