A prefeita de Taboleiro Grande, Klebia Bessa,
acompanhada do vice-prefeito José Lenário e do vereador Júlio Araújo, também
participo do evento
A cidade de Pau dos Ferros, no Rio Grande do
Norte, foi mais uma no Estado que recebeu a equipe da Confederação Nacional de
Municípios (CNM) para a edição do Ação Municipalista. O encontro desta
terça-feira, 10 de julho, reuniu aproximadamente 100 participantes de 25
Municípios e pautou temas como o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
(ISSQN), o Encontro de Contas e a nova Lei de Licitações.
O prefeito anfitrião do evento, Leonardo
Rêgo, elogiou a iniciativa da CNM em levar as discussões do municipalismo ao
interior do Estado. “Gostaria de salientar essa atitude pioneira no Estado de
estreitar esse debate municipalista. O conteúdo do evento foi bastante
positivo. São temas estratégicos que estão diretamente vinculados aos interesses
dos Municípios. Foi extremamente proveitoso e esclarecedor”, disse. “É
importante que a gente abra esse espaço para participar e mostrar a união do
municipalismo”, complementou o prefeito de Patu, Rivelino Câmara.
A nova Lei de Licitações foi um ponto
bastante debatido no evento. Entre as reivindicações do movimento estão a
criação do Sistema Eletrônico Nacional Integrado de Contratos e Licitações
Públicas, a exclusão da modalidade de licitação convite, atualização dos
valores da contratação direta (dispensa) e a exclusão da publicação em jornal
de grande circulação. “Há quase 20 anos a situação está estagnada e engessando
cada vez mais a tramitação burocrática do serviço público”, destacou.
ISS
A decisão do Supremo Tribunal Federal que
suspendeu o artigo da Lei Complementar 157/2016 - que trata do local de
incidência do ISS - foi outro ponto abordado no encontro. A liminar concedida
em março pelo ministro Alexandre de Moraes foi considerada prejudicial aos
Municípios, já que reverte parcialmente a redistribuição dos recursos de forma
descentralizada. A decisão revogou as regras aprovadas no Congresso e retomou o
cenário de concentração de receitas.
Durante o encontro, a CNM mobilizou os
gestores para que seja aprovado o PLP 461/2017, que tramita na Câmara dos
Deputados. Essa proposta traria uma solução definitiva para o impasse, ao
definir quem são os tomadores de serviço e possibilitar o recolhimento do
imposto de maneira simples e fiscalizável.
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