As assembleias foram realizadas em locais
diferentes, mas em horários iguais.
Em assembleias realizadas nesta quinta-feira
(08), os professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e
da Univesidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) rejeitaram as propostas
apresentadas pelos governos Estadual e Federal, respectivamente, e decidiram
pela continuidade da greve, que já dura mais de quatro meses.
As assembleias foram realizadas em locais
diferentes, mas em horários iguais.
Segundo o presidente da Associação dos
Docentes da Ufersa (ADUFERSA), Joaquim Pinheiro, a decisão dos professores será
apresentada a Comando Nacional de Greve, que se reunirá no próximo final de
semana para decidir sobre a continuidade da paralisação.
"Na próxima quarta, teremos nova
assembleia na Ufersa para, a partir da posição do CNG, tomar uma posição",
afirma o sindicalista.
Já os professores da UERN rejeitaram a
proposta por entender que ela fere o princípio da isonomia, no sentido de que,
não contempla os professores aposentados - sendo assim desigual. Para os
professores, a proposta também não atende ao pleito no sentido do Plano de
Cargos e Salários (PCS) da categoria.
A Associação dos Docentes da UERN (Aduern)
informou que, discutiram e aprovaram uma contrapoposta elaborada pelo Comando
de Greve, que abre possibilidade para a negociação com o Governo, respeitando
os princípios da isonomia e do cumprimento do PCS.
De acordo com os professores, a
contraproposta formulada pelo Comando de Greve discute a forma de implementação
do auxílio proposto pelo Governo, exigindo prazos para o cumprimento das
proposições. Durante a tarde, o Comando se reúne na sede da ADUERN para
organizar o documento que será enviado ao Executivo Estadual.
Durante a assembleia, os docentes foram
informados que o Governo do Estado protocolou a judicialização da greve dos
servidores da UERN. A categoria que
avaliou que a decisão já havia sido tomada pelo Governo quando a proposta foi
enviada, no sábado.
"A posição dos grevistas será a de
manter a mobilização e estabelecer a negociação com o Governo a partir do que
foi deliberado na assembleia", informou a Aduern.
Segundo a assessoria do órgão, nenhuma
movimentação dos professores está marcada até o momento do fechamento desta
matéria.
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