Rodízio no abastecimento de água já atinge 80
cidades no Rio Grande do Norte
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande
do Norte – CAERN, ampliou de 42 para 80 o número de cidades com sistema de
rodízio no abastecimento d’água. Além dessas novas 38 sede municipais, até o
final do ano, outras devem passar pelo mesmo problema devido à falta de chuvas
que prolonga a seca no RN em quatro anos consecutivos. E já se trabalham ações
contra estiagem até 2017.
Por causa da estiagem, a Caern já investiu em
recursos próprio, R$ 8,8 milhões e metade disso, R$ 4,7 milhões, foi para
contratação de carros-pipa e R$ 2,1 milhões para compra não prevista no
orçamento, de material químico para tratamento da água que entra no sistema
oficial da Companhia.
O diretor-presidente da Caern, Marcelo
Toscano, explicou em coletiva hoje pela manhã que as perspectivas de seca até
2017 porque os reservatórios utilizados pela Companhia para abastecimento está
cada vez mais baixando o nível do volume armazenado.
Segundo o secretário estadual de Recursos Hídricos, José Mairton Franca, o governo quer assegurar a conclusão de obras das adutoras Alto Oeste e Umari até final do ano. Porém, apesar de prometido, o Ministério da Integração Nacional ainda não liberou nenhuma parte do montante de R$ 63 milhões que o governador Robinson de Faria solicitou, em setembro, para ações de enfrentamento emergencial aos efeitos da seca. O secretário explicou que os recursos são para contratação de carros-pipa, perfuração e instalação de poços, e compra de forragem para alimentação animal.
O diretor presidente do Instituto de Gestão de
Águas (Igarn), Josivan Moreno Cardoso, anunciou que até o final do mês deve ser
editada uma resolução em parceira com a Agência Nacional de Águas (ANA) para o
disciplinamento do uso das águas da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior
reservatório do estado, localizado em Assu, no Oeste do RN.
A intenção é priorizar água para
abastecimento humano e ditar regras para a utilização na agricultura irrigada.
Não há possibilidade de suspensão de fornecimento para nenhum consumidor, como
a TermoAssu, a termelétrica da Petrobras uma das maiores consumidoras da
Armando Ribeiro Gonçalves.
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