Além dos valores de tarifas fixados pela Aneel,
são cobrados na conta de energia, ainda, os impostos (ICMS, PIS e COFINS) e as
Bandeiras Tarifárias
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
definiu ontem, 18 as novas tarifas da Cosern. O índice médio de reajuste para o
consumidor foi de 3,38%. As novas tarifas entrarão em vigor para os 1,4 milhões
de clientes da concessionária no próximo dia 22 de abril, mas o consumidor só
irá perceber essa variação, de forma mais significativa, nas faturas recebidas
a partir de maio.
Os consumidores atendidos em Baixa Tensão, que
representam 99% dos clientes da empresa e incluem os clientes residenciais,
terão um aumento médio de 3,08%. Já os consumidores Industriais e Comerciais de
médio e grande porte, atendidos em Alta Tensão, terão reajuste de 4,07%, em
média.
Além dos valores de tarifas fixados pela Aneel,
são cobrados na conta de energia, ainda, os impostos (ICMS, PIS e COFINS) e as
Bandeiras Tarifárias, sistema criado pelo Governo Federal em janeiro de 2015
que considera, mensalmente, na conta de luz o preço da geração de energia de
acordo com o nível dos reservatórios e possível acionamento das usinas
térmicas.
Todos os meses a Aneel divulga a classificação
da bandeira. Agora em abril, a bandeira vigente é a Vermelha Patamar 1, ou
seja, acrescimento de R$ 3,00 a cada 100kWh (quem consome menos de 100kWh/mês,
tem cobrança proporcional).
Conforme definido pela administração municipal,
também é cobrada na conta de energia a Contribuição de Iluminação Pública
(CIP), tributo repassado pela Cosern diretamente para as prefeituras
municipais, que são as responsáveis pelos serviços de projeto, implantação,
expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública.
Do valor total cobrado na fatura, 22,3% ficam
na Cosern para cobrir os custos de operação, manutenção, administração do
serviço e investimentos. Os encargos setoriais e impostos continuam tendo uma
grande participação nos custos da tarifa de energia elétrica, representando
40,6% da mesma. Já as despesas com a compra e transmissão de energia respondem
por 37,1% (veja gráfico abaixo).
Isso significa que, para uma conta de R$
100,00, por exemplo, apenas R$ 22,30 são destinados efetivamente à Cosern para
operar e expandir todo o sistema elétrico de distribuição de energia no Estado.
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