Mas nem esta atitude extrema resolveria
minimamente o problema, na opinião do controlador geral, pois acentuaria o
histórico desequilíbrio entre ativos inativos que sobram na folha
O déficit da previdência estadual, que a nova
governadora Fátima Bezerra (PT) receberá de presente em 1º de janeiro, dia de
sua posse, é uma bomba-relógio prestes a explodir.
Segundo o atual controlador geral do Estado,
Alexandre Santos de Azevedo, para adiar por pouco tempo a detonação da bomba, o
novo governo teria de demitir imediatamente 13 mil servidores ativos, o que
provocaria uma verdadeira batalha jurídica, já que muitos destes encontram-se
próximos da aposentadoria.
Mas nem esta atitude extrema resolveria
minimamente o problema, na opinião do controlador geral, pois acentuaria o
histórico desequilíbrio entre ativos de menos para sustentar os inativos que
sobram na folha.
“O RN é o único estado da federação que tem o
mesmo número de ativos e inativos, na razão de 52 mil para cada lado”, ele
lembra.
Ainda segundo o controlador, para que essa
conta fechasse, seriam necessários quatro ativos para sustentar um inativo.
“Fora dessa possibilidade, a conta jamais fechará”, ele assegura.
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