Processo administrativo deve ser concluído em
até 40 dias. Até lá, sargento, cabo e dois soldados estão fora do patrulhamento
nas ruas da Zona Norte de Natal.
Os quatro policiais militares que
participaram da troca de tiros com os bandidos que sequestraram o filho do
ex-prefeito de Lajes foram afastados de suas funções. Por determinação do
comando geral da corporação, enquanto durar o processo administrativo devem
ficar fora das ruas o sargento, o cabo e os dois soldados que estavam na
viatura que interceptou os criminosos.
Durante o confronto, que ocorreu na tarde da
quarta-feira (15) na Zona Norte de Natal, morreu um dos assaltantes, um
adolescente de 17 anos, e também o refém, o estudante Luiz Benes Leocádio
Júnior, de 16 anos. Um segundo adolescente, que também tem 16 anos, foi
apreendido. Com os dois ladrões foram apreendidos dois revólveres.
O processo militar tem o objetivo de avaliar
todo o procedimento adotado pela equipe, principalmente identificar de onde
partiram os tiros quem vitimaram o refém e responsabilizar,
administrativamente, os envolvidos na ação. Segundo a assessoria de comunicação
da Polícia Militar, essa apuração deve ser concluída em até 40 dias.
Paralelamente ao processo administrativo,
corre a investigação criminal feita pela Polícia Civil, que está sendo
conduzida pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
As armas que os PMs portavam na ação – quatro
pistolas, uma espingarda, uma submetralhadora e um fuzil – foram recolhidas
logo após o confronto e devem ser encaminhadas ainda nesta sexta-feira (17)
para exames balísticos no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
G1
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