Justiça pediu exame para saber se Vânia pode
cumprir pena no regime semiaberto
A jovem Vânia Basílio Rocha, de 21 anos,
acusada de matar o ex-namorado a facadas no ato sexual, foi retirada do presídio
feminino e levada para fazer um exame psquiátrico, em um consultório de Vilhena
(RO), na tarde desta ultima quarta-feira (29). Ela que foi condenada a oito
anos e quatro meses de prisão, progrediu para o regime semiaberto. Porém, para
que ela saia do presídio feminino, o juiz Adriano Toldo exigiu que ela fizesse
uma avaliação psiquiátrica.
Vânia saiu do presídio por volta de 15h (hora
local) e foi levada por uma escolta de agentes penitenciários até o consultório
médico. O exame e o laudo serão feitos pelo médico Adriano Stranieri, mas ainda
não existe uma previsão de divulgação.
Vânia está presa desde dezembro de 2015 por
homicídio qualificado. Em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pena
de Vânia foi mantida em oito e anos e quatro meses.
Nesses casos, o preso deve cumprir 2/5 da
pena no regime fechado, o que daria mais de três anos na situação de Vania.
Porém, além de bom comportamento, ela participa de atividades de remição de
pena, o que reduz os dias de prisão no regime fechado.
Como foi a remição de pena?
A cada três dias de trabalho no presídio,
Vânia conseguiu reduzir um dia de pena. A cada 12 horas de estudo, ela abateu
um dia de prisão. E a cada resenha de livro feita, a pena foi reduzida em
quatro dias. A mudança para o semiaberto foi anunciada no fim de junho deste
ano.
Vânia matou o ex-namorado a facadas durante o
ato sexual, na casa dele, em dezembro de 2015. Na época, ela confessou o crime
e disse: "queria matar alguém". Antes do assassinato, a jovem chegou
a escrever um post no Facebook, afirmando não ter sido uma má namorada. O crime
teve repercussão nacional.
Sociopatia
Um laudo feito em 2016 apontou que Vânia é
sociopata - pessoa com transtorno de personalidade antissocial. Mesmo com o
resultado, a Justiça Estadual concluiu que Vânia não poderia ser isenta de
responder por seus atos judicialmente.
Em setembro de 2016, a acusada foi condenada
pela morte e fez cara de fúria ao ouvir a sentença. Um ano depois, em setembro
de 2017, a jovem foi agredida por uma detenta e chegou a sair para registrar
boletim de ocorrência.
G1
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