Responsável pelas derrotas jurídicas de
Henrique foi o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que negou os pedidos de
habeas corpus em favor do ex-ministro do Turismo
A defesa do ex-ministro e do ex-presidente da
Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves sofreu seis revezes
judiciais nesta quinta-feira, 14. O responsável pelas derrotas jurídicas de
Henrique foi o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que negou os pedidos de
habeas corpus em favor do ex-ministro. Diante dos resultados negativos, o
advogado de Henrique, Marcelo Leal, já adiantou que a defesa vai recorrer das
decisões.
Através do procurador Wellington Cabral
Saraiva, todos os pedidos de habeas corpus em favor de Henrique Alves foram
revelados detalhadamente no Twitter. O primeiro era referente às acusações de
corrupção envolvendo a construtora carioca Christiani Nielsen, que foi negado
por unanimidade pela 1ª Turma do TRF5. O segundo se referia às acusações de
corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa,
desta feita ao lado da construtora Andrade Gutierrez.
O terceiro habeas corpus em favor de Henrique
Eduardo Alves se referia às acusações de corrupção com benefício aos clubes ABC
e América, igualmente denegado por unanimidade pela 1ª Turma do TRF5. O quarto
e o quinto habeas corpus alegam incompetência da Justiça Federal e competência
da Justiça Eleitoral para acusações de corrupção e lavagem de bens, enquanto
que o sexto pretendia intimação de 91 testemunhas sem justificar a necessidade
delas.
Henrique está preso desde o dia 6 de junho
deste ano em decorrência da Operação Manus, um desdobramento da Operação Lava
Jato no Rio Grande do Norte. Desde o primeiro dia, o ex-ministro está
encarcerado na Academia de Polícia Militar. Recentemente, ele saiu da unidade
para prestar depoimento na Justiça Federal potiguar, onde chegou a chorar ao se
dizer inocente quanto as acusações que estão sendo atribuídas à ele.
G1
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