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sábado, 23 de novembro de 2013

Professora de Taboleiro Grande resgata antigas brincadeiras e escola inova na educação

O projeto resgatou brincadeiras do tempo em que os pais dos estudantes eram crianças, de modo a ampliar o repertório de atividades lúdicas.
Quem nunca brincou de passar anel, dança das cadeiras e tantas outras brincadeiras de rua e de pátio? Alguns adultos tiveram a oportunidade de se divertir com todas essas opções, mas as crianças de hoje, com o avanço tecnológico, dão mais importância aos brinquedos eletrônicos, celulares, videogames, desconhecendo as tradicionais brincadeiras.
E foi pensando no resgate dessas brincadeiras que estimulam a agilidade, a atenção, o movimento, o ritmo, a imaginação e a criatividade, que a professora Maria Izabel, da Escola Municipal Abraão Cavalcante Bessa, em Taboleiro Grande, idealizou um projeto juntamente com toda a escola, para ocupar os alunos na hora do intervalo das aulas. Dessa forma a escola buscou resgatar antigas brincadeiras como: amarelinha, pula corda, vai e vem, quebra canela, dentre outras. E o projeto vem surtindo grande efeito no comportamento e aprendizado dos alunos da escola.
Na opinião da professora Izabel, o magistério é uma profissão capaz de formar pessoas que veem e compreendem a realidade, atuando nessa realidade como elemento de mudança e transformação. “Enquanto educa, o professor forma mentalidades que podem exercer a cidadania e lutar por uma sociedade mais justa”, ressalta.

A professora revela que as atividades são originadas principalmente dos interesses e necessidades do grupo de alunos. “Ao trabalhar com essas atividades, tornamos nosso currículo mais dinâmico, rico e significativo”, diz. Para ela, as atividades também permitem que a interdisciplinaridade ocorra de forma natural, além de instigar o interesse das crianças influencia no comportamento escolar. “Aos poucos, elas vão se apropriando de nossa cultura e construindo seus conhecimentos”, enfatiza.
De acordo com Izabel, foi possível observar, na prática, que o resgate de brincadeiras mais antigas dispertou a curiosidade dos alunos, abriu espaço para a criatividade e tornou as crianças mais amigas umas das outras. Contribuiu ainda para a valorização de brincadeiras que estavam esquecidas. “Notamos que o projeto permitiu uma prática mais reflexiva, que valorizou o conhecimento cultural das crianças, de forma que esse conhecimento fosse vivido, sentido, percebido e explorado por meio de situações diversas”, argumenta a professora. Ela conclui que o trabalho permitiu o entrelaçamento entre o brincar, o cuidar e o educar, ao reconhecer a criança como sujeito de direitos com poder de imaginação, fantasia e criatividade.







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