Manifestantes
fizeram um protesto em frente ao Estádio Mané Garrincha, em Brasília, nesta
sexta-feira. Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas, integrantes do
Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e do Comitê Popular da Copa do Distrito
Federal, levaram faixas e bandeiras e incendiaram uma faixa de pneus,
bloqueando o Eixo Monumental.
Por
volta das 11h15, os manifestantes deixaram o local em passeata, acompanhados
por carros da polícia, em direção ao Palácio do Buriti, sede do governo. Os
bombeiros apagaram o fogo e liberaram a via.
Por volta das 12h, um grupo de representantes dos manifestantes do MTST foi recebido por uma comissão do governo no Palácio do Buriti e os demais aguardam em frente ao palácio, sem ocupar a pista, pela decisão do encontro. Eles pediam que seja concedida uma bolsa de R$ 600 mensais para famílias em situação de vulnerabilidade social. Além disso, querem que o governo coloque uma ligação de energia no acampamento que eles mantêm em Planaltina, cidade-satélite do DF.
Por volta das 12h, um grupo de representantes dos manifestantes do MTST foi recebido por uma comissão do governo no Palácio do Buriti e os demais aguardam em frente ao palácio, sem ocupar a pista, pela decisão do encontro. Eles pediam que seja concedida uma bolsa de R$ 600 mensais para famílias em situação de vulnerabilidade social. Além disso, querem que o governo coloque uma ligação de energia no acampamento que eles mantêm em Planaltina, cidade-satélite do DF.
Ao
final da reunião, os integrantes do MTST disseram que o governo se recusou a
discutir as reivindicações e disse que só aceitaria tratar de assuntos
relacionados à Copa. O grupo decidiu que vai permanecer em frente ao Buriti até
o final da tarde e que se o governo não mudar de opinião, eles querem voltar a
bloquear vias públicas. A comissão do governo recebeu em seguida integrantes do
Comitê Popular da Copa, que também promoveu a manifestação hoje.
Em texto divulgado pelos manifestantes, eles afirmam que protestam contra os abusos da organização da Copa do Mundo e Copa das Confederações. Informam também que serão realizados, durante toda a semana, “atos unificados em 12 capitais do país” para perguntar “Copa Para Quem?”, e denunciar violações de direitos humanos na realização dos megaeventos esportivos.
Em texto divulgado pelos manifestantes, eles afirmam que protestam contra os abusos da organização da Copa do Mundo e Copa das Confederações. Informam também que serão realizados, durante toda a semana, “atos unificados em 12 capitais do país” para perguntar “Copa Para Quem?”, e denunciar violações de direitos humanos na realização dos megaeventos esportivos.
— Nosso movimento é contra a exploração empresarial do futebol. O governo deu
um monte de terra para empresário. Agora, vamos nos reunir e avaliar o que
faremos amanhã — disse um dos manifestantes que se identificou como “o motoboy
Rogério”. Segundo ele, na hora do jogo, eles não sabem se vão protestar ou
assistir à partida.
O secretário de segurança do Distrito Federal, Sandro Avelar, afirmou durante a
manifestação que o Batalhão de Choque foi enviado ao local. Ele disse que o
governo é democrático ao diálogo, mas que não pode haver “tolerância à
baderna”. Segundo Avelar, foram identificadas as pessoas que levaram os pneus
ao local e atearam fogo, e que há um grupo de pessoas que está tirando proveito
de um “momento histórico”, que é a Copa das Confederações.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/manifestantes-protestam-em-frente-ao-estadio-mane-garrincha-em-brasilia-8687079#ixzz2WDSMZDeR
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O Globo
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