O
clima ficou bem tenso dentro do prédio da Prefeitura de São Paulo na noite
desta terça-feira após um grupo de manifestantes tentar invadir o prédio.
"Estão entrando. Estão entrando", dizia uma assessora de Fernando
Haddad, percorrendo as poucas salas que ainda tinha gente.
Barulhos de helicóptero, gritos e assobios assustavam que permanecia dentro do prédio. O que parece uma bomba explode. Um cheiro forte entra pelas portas e pelas janelas, todos desconfiam que pode ser gás de pimenta. Uma das funcionárias fica com os olhos irritados.
Alguns recebiam telefonemas de integrantes da prefeitura que estava fora do
prédio. "Estão tentando invadir a prefeitura e você está preocupado com
isso?", respondeu um graduado assessor do prefeito ao interlocutor que
estava do outro lado da linha.
Barulhos de helicóptero, gritos e assobios assustavam que permanecia dentro do prédio. O que parece uma bomba explode. Um cheiro forte entra pelas portas e pelas janelas, todos desconfiam que pode ser gás de pimenta. Uma das funcionárias fica com os olhos irritados.
Os funcionários que ainda davão expediente observavam das janelas a tentativa
de invasão. Boa parte das pessoas se alternava entre a visão da rua e as telas
de TV. Vários aparelhos estavam ligados em vários canais.
Do alto dava para ouvir os gritos dos manifestantes --uma minoria, já que a
maior parte se retirou pacificamente em direção ao teatro Municipal.
Enquanto um grupo tentava derrubar as grandes, a maioria gritava "sem violência, sem violência". E os que preconizavam a invasão respondiam: "sem burguesia, sem burguesia".
Enquanto um grupo tentava derrubar as grandes, a maioria gritava "sem violência, sem violência". E os que preconizavam a invasão respondiam: "sem burguesia, sem burguesia".
Da Folha de São Paulo
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