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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

São Gonçalo aguarda seu grande salto com o aeroporto

A espera de mais de quase 17 anos para uma real confirmação de que o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante passaria apenas de um projeto para a realidade trouxe bastante desconfiança entre os moradores do município. As impressões, no entanto, estão mudando aos poucos, principalmente após a recente visita da presidenta Dilma Rousseff, que desceu com o avião presidencial na pista de pouso do aeroporto, etapa da obra feita sem a participação da iniciativa privada.

Aos poucos, a esperança vai tomando conta de cada morador, comerciante e político da região. Oportunidade de empregos, de gerar renda e mudar de vida preenchem os sonhos de quem acredita que o aeroporto é uma espécie de "marco zero" na história do município que integra a Região Metropolitana de Natal e tem pouco mais 87 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este número de moradores, que hoje está um tanto quanto longe de alcançar a casa dos100 mil, deverá ser facilmente acrescido de dezenas de habitantes frente à expectativa relativa ao novo aeroporto potiguar. Informações dão conta de que apenas um empreendimento habitacional que deverá ser construído até 2014, data prevista para início das operações do aeroporto, receberá 12 mil pessoas.

A região é tratado por Dilma como a nova fronteira logística da nação e ponto vital no desenvolvimento não só do Rio Grande do Norte, como de todo o Brasil. Este apontamento vem do histórico de novos aeroportos, que sempre trazem consigo um grande crescimento populacional no entorno de onde é construído, em especial nos casos de "aeroporto-cidade", como é o de São Gonçalo, previsto para ser o terceiro maior do Nordeste após a sua conclusão, junto com o aeroporto de Fortaleza, no Ceará. O modelo aeroportuário que será tocado pelo consórcio Inframérica, vencedor do leilão para construção e administração, prevê uma grande atração de empresas tanto para a própria área, que possui 15 km², como para toda a região.E na expectativa de que o progresso chegue o quanto antes em São Gonçalo, já a partir do início da construção do terminal, anunciado pelo consórcio para o início de março, o empresário Augusto Justino, mais conhecido como Duda pelos frequentadores do seu restaurante, um dos maiores da região, e de sua pousada, única em funcionamento na área, vislumbra crescer.

As mudanças ainda aguardadas por boa parte de São Gonçalo já vem sendo sentidas por Augusto Justino há algum tempo, pois seu restaurante forneceu refeições para uma empresa que prestava serviços no canteiro de obras da construção da pista de pouso do aeroporto. Ele espera, no entanto, que o crescimento seja ainda maior com o início das obras no terminal. "Os planos são para triplicar a quantidade de refeições vendidas por dia ainda neste semestre", revela. Com todo o quadro de empregados morando nas proximidades, Duda ainda espera poder contratar mais. "Desde o mês passado estou com mais duas pessoas no restaurante, mas com certeza chamarei mais funcionários. Em breve, quem vai assumir tudo são meus filhos", diz Augusto. Dos dois filhos do empresário, um é formado em gestão de empresas e o segundo está estudando ciências contábeis.
DN online

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