Relatório da Sesap aponta que número tem
aumentado nos últimos cinco anos. Em 2018, foram diagnosticados
laboratorialmente 40 animais raivosos.
O Rio Grande do Norte registrou de janeiro até
o dia 7 de março deste ano oito casos de raiva em morcegos e um em bovino no
estado. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), em
relatório divulgado nesta terça-feira (12).
Os morcegos diagnosticados com a doença estavam
em Macaíba, Nova Cruz, Parnamirim, Santo Antônio e Caicó. O bovino era de João
Câmara.
Segundo os relatórios do Programa Estadual de
Controle da Raiva da Sesap, os casos positivos de raiva em morcegos têm
aumentado acima da média nos últimos cinco anos no Rio Grande do Norte. No ano
de 2018 foram diagnosticados laboratorialmente, ao todo, 40 animais raivosos em
21 municípios do estado. Desses, 33 eram morcegos.
Esse aumento tem preocupado a equipe técnica do
Programa Estadual de Controle da Raiva, já que a taxa de letalidade da doença é
de 99,9% dos pacientes infectados pelo vírus. No Brasil, atualmente, o
principal animal transmissor da raiva ao homem é o morcego.
Por isso, o programa orienta os municípios a
fazerem o monitoramento dos casos e a população a ficar mais atenta às formas
de prevenção da doença. As principais recomendações para evitar acidentes são:
não manipular esses animais e utilizar telas (redes de proteção) nas janelas de
apartamentos e prédios que ficam em locais arborizados. Se o morcego entrou no
local e se ocorreu contato, a recomendação é buscar assistência médica.
A Sesap indica que as vítimas de mordeduras
procurem imediatamente a unidade de saúde mais próxima e lavem o local com água
corrente e sabão, porque o vírus rábico é muito sensível a agentes externos e
essas medidas são fundamentais para a sobrevivência das pessoas infectadas.
A raiva é transmitida pela saliva do animal
infectado através da pele ou mucosas - o que acontece por mordidas, arranhões
ou lambidas.
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