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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Desafios...Futuro secretário de Saúde propõe consórcios para ações nos municípios!

Médico Cipriano Maia planeja aperfeiçoar os processos de regulação e os contratos terceirizados; Promete ainda atuar no fortalecimento da interiorização da saúde
Terceiro nome a compor a lista de auxiliares da futura governadora Fátima Bezerra, o médico Cipriano Maia de Vasconcelos pretende trabalhar duro para tirar a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) de uma situação que denomina catastrófica.

Para ele, que também é mestre em Ciências Sociais pela UFRN e doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), não são poucos os desafios que enfrentará à frente da pasta. A prioridade será melhorar a qualidade dos serviços que estão sob gerência do estado, principalmente nos hospitais, onde as filas para cirurgias eletivas estão represadas há muito tempo.

O futuro secretário também pretende melhorar e fortalecer a vigilância em saúde para avaliar, monitorar e implementar medidas. “A gestão do SUS não tem somente caráter assistencial, mas de políticas que promovam a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Diante disso, queremos intensificar um programa intersetorial de governo que venha a influenciar hábitos mais saudáveis, como atividades físicas e alimentação adequada. Para isso, precisamos dos municípios como parceiros”.

Com experiência em Políticas de Saúde, Gestão em Saúde, Sistema Único de Saúde (SUS), Gestão Municipal de Saúde e Hospitais Universitários, Cipriano também pretende reconfigurar o papel da Sesap no sentido de aperfeiçoar os processos de regulação e contratualização com os terceirizados para que o cidadão tenha mais acesso aos serviços prestados. “É com essa lógica que pretendemos trabalhar na gestão do SUS, melhorando a eficiência e eficácia na utilização dos recursos”.

Além dos gargalos essenciais, Cipriano ainda revela outra preocupação que é a situação financeira-orçamentária, no qual considera ‘catastrófica’. Segundo ele, além da crise fiscal que o Estado atravessa, a futura gestão assumirá um déficit orçamentário de quase R$ 2 bilhões. “Isso repercute na pasta da saúde, que depende da contratação de pessoal e aporte de receitas próprias. O próximo governo vai herdar esse passivo e terá que repor os recursos, mesmo com a redução dos repasses federais”, observou.

Outra diretriz da próxima gestão na Sesap será o fortalecimento da regionalização da saúde e criar agências regionais que possam operar as ações e serviços que estão na responsabilidade dos municípios. “Iremos buscar a criação de consórcios regionais que possam fazer a gestão desses serviços com financiamento tripartido (União, Estado e municípios). A partir daí estaremos potencializando os recursos e trabalhando uma melhor economicidade do gasto e racionalização da gestão”.

Recentemente, Cipriano esteve no Ceará conhecendo a gestão bem sucedida do governo nas policlínicas regionais. Ele pretende seguir o modelo do estado vizinho em busca de uma melhor resolutividade na média complexidade, tanto na função ambulatorial, como no apoio de diagnósticos e exames. “Essa será uma perspectiva de trabalho do governo nos dois primeiros anos de administração”.

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