Senador participou da audiência e
reiterou a necessidade de maior rigidez nas regras para aquisição, cadastro,
registro, posse, porte e comercialização de armas de fogo
O senador Styvenson Valentim criticou a possibilidade
de disponibilizar armas para a população sem critérios rigorosos. O Decreto
Presidencial 9.785 de 2019, que trata da flexibilização do uso de armamento no
país foi o tema da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, nesta
quarta-feira, 29. O senador potiguar participou da audiência e reiterou a
necessidade de maior rigidez nas regras para aquisição, cadastro, registro,
posse, porte e comercialização de armas e munições no Brasil.
“Se o cidadão é do bem, qual o medo de se submeter
a um teste toxicológico? Quer ter armas? Eu não sou contra, mas também não sou
a favor. Precisam ter critérios e punições mais rígidas. Sabe quantas mulheres
já morreram por brigas de casal? Imagine agora com a liberação das armas? Não
dá para mensurar o impacto. Eu aprendi uma coisa simples na polícia: número é
superior a armas. Um cidadão sozinho vai se defender? É a falsa ilusão da
segurança”, argumentou Styvenson.
O parlamentar defendeu ainda o Projeto de Lei
do Senado nº 603 de 2019, de sua autoria, que pretende facilitar a
identificação de projétil de arma de fogo para rastrear mais rapidamente a
origem. A proposta vai alterar a Lei nº 10.826 de 2003, para definir que todo
projétil de arma de fogo conterá dispositivo que possibilite a identificar o
lote. Cada lote deve ser de, no máximo, de mil unidades. Norma atual do
Exército determina a quantidade máxima de 10 mil itens em um lote de munição.
agorarn.com.br
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