Numerosos no passado, os “charters” são um
alívio em tempos de crise, quando as tarifas de passagens e a malha aérea
insuficiente atrapalham o crescimento turistico
Em meio à crise das tarifas caras por Natal em
comparação com outras capitais do Nordeste, a volta de voos fretados da Europa
voltou a ser uma alternativa para injetar dinheiro novo na economia.
Depois de manter reuniões com a governadora
Fátima Bezerra; o prefeito de Natal, Álvaro Dias, e empresários do trade
turístico, nesta segunda-feira, 1, diretores da empresa holandesa Corendon
definiram o novo voo charter Natal – Amsterdam.
Ele terá duas frequências semanais, trazendo
360 passageiros a cada sete dias, totalizando por mês serão cerca de 1,4 mil
turistas e quase 8,5 mil ao longo dos seis meses de operação. O movimento é
estimado em R$ 56,6 milhões entre novembro deste ano até abril de 2020.
Segundo estudos do Instituto de Pesquisa da
Fecomércio RN, cada turista internacional gasta, em média, R$ 343,47 por dia no
Rio Grande do Norte. Mas este é o valor gasto por turistas oriundos da
Argentina e de outros países da América Latina.
Já no caso dos europeus que a Corendon
transportará, de acordo com dados da ABIH, o gasto médio diário, incluindo
hospedagem, sobe para algo em torno de 190 Euros por turista (R$ 822).
Se as contas baterem, ao longo dos seis meses
de operação do voo, estes visitantes deixarão aproximadamente R$ 56 milhões na
economia potiguar”, afirmou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
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