Pesquisa mais recente aponta que, em algumas
regiões, como o Médio e o Alto Oeste, ex-governador ficou na vice-liderança,
com 12% e 11%, respectivamente, atrás só de Fátima Bezerra
Enquanto o Diretório Estadual do PSDB não se
decidiu por qual caminho seguir para a disputa pelo Governo do Estado, tem
crescido a tese interna da receita “caseira” para solucionar o problema: lançar
uma candidatura própria, apoiando o nome do tucano Geraldo Melo. Essa tese tem
ganhado força por dois aspectos, principalmente: o potencial demonstrado pelo
“tamborete” nas pesquisas de intenção de voto e a consequente falta de força
das opções disponíveis hoje na disputa.
Os defensores da candidatura de Geraldo Melo
ao Governo estão alicerçados, sobretudo, no desempenho dele nas pesquisas
recentes. Na da Certus/Fiern (BR-08786/2018 e RN-01096/2018), o ex-governador
aparece em terceiro lugar, com 7,6% das intenções de voto; atrás apenas de
Carlos Eduardo Alves (PDT), que teve 14%; e de Fátima Bezerra (PT), que obteve
25%.
Em algumas regiões, como o Médio e o Alto
Oeste, Geraldo ficou na vice-liderança, com 12% e 11%, respectivamente, atrás
só de Fátima.
Outro aspecto é que Geraldo Melo ficou a
frente das possíveis opções de destino do PSDB (Robinson Faria teve 5% e Fábio
Dantas, menos de 1%). Por isso, há quem defenda internamente que apoiar esses
dois nomes ou aceitar a chapa já formada de Carlos Eduardo (sem opção de
indicar nem candidato ao Senado) seria uma “desvalorização” para a sigla, que
tem a maior bancada da Assembleia, com oito estaduais.
Oficialmente, Geraldo evita falar do assunto.
Diz só preferir o Senado, mas que aceitaria a missão que o partido “e a
sociedade” o designar. Porém, até o slogan “Governador de Mãos Limpas e da
Segurança”, já começa a circular no PSDB.
agorarn.com.br
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