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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Efeito...É isso que a abstinência temporária de sexo pode fazer com seu corpo!

Veja o que a abstinência sexual pode fazer para a sua saúde mental, física e emocional, de acordo com informações da Medical Daily
Às vezes, mesmo que despropositadamente, as pessoas param de fazer sexo. Isso inclui períodos de rompimento, enquanto em viagens, quando o parceiro está doente ou em evidência de uma agenda movimentada. Poucos dias sem sexo, eventualmente, podem se transformar em semanas e logo depois em meses.

Dessa forma, esse voto temporário e involuntário de abstinência ocorre de vez em quando e com efeitos significativos para o corpo. Assim, indo além da disfunção eréctil e do enfraquecimento do sistema imunológico, veja o que a abstinência sexual pode fazer para a sua saúde mental, física e emocional, de acordo com informações da Medical Daily.

Redução da libido
Conforme uma pessoa deixa de fazer sexo, há uma maior probabilidade de ela sentir cada vez menos vontade. Durante uma relação sexual, o corpo é inundado com endorfinas que promovem o bem-estar e ajuda com pensamentos positivos. Logo, abster-se dele poderá diminuir essa conexão, de modo que também reduzirá a necessidade de se ter relações.

Psicologicamente falando, toda a libido e desejo sexual acabam indo para outro lugar. De acordo com a Dra. Fran Walfish, psicoterapeuta em Beverly Hills, EUA, e escritora, a libido pode melhor a carreira profissional e ajudar a manifestar ambições mais bem-sucedidas. “Você também pode escolher direcionar sua energia sexual em uma maior atenção aos filhos”, disse.

No entanto, segundo ela, não importa o tempo de abstinência, uma pessoa sempre pode retomar a mesma unidade, energia ou apetite sexual de antes. Mas ela adverte: “não espere um aumento súbito, se você nunca teve uma unidade significativa de sexo”.

Maior estresse
A abstinência também pode conduzir a elevações nos níveis de estresse. Em um estudo publicado em 2005 pela Biological Psychology, pesquisadores sugeriram que na relação sexual em que há penetração do pênis na vagina, há evidências de um melhor desempenho físico e mental e menores níveis de estresse.

Por outro lado, pessoas que não o faziam regularmente apresentaram picos de pressão arterial mais elevada em resposta ao estresse. Logo, o sexo pode servir como um mecanismo de enfrentamento para lidar com momentos estressantes.

Baixa autoestima
Uma vida sexual pouco movimentada também pode derrubar a autoestima e trazer tristeza. Pesquisadores descobriram que o sêmen tem qualidades antidepressivas que podem neutralizar o sentimento de depressão. Ele contém uma série de hormônios, incluindo testosterona, estrogênio, FSH (hormônio folículo-estimulante), LH (hormônio luteinizante), prolactina e diferentes prostaglandinas, que já foram detectados no sangue das mulheres até horas depois de terem sido expostas ao mesmo.

Em um estudo publicado em 2012 pela revista Archives of Sexual Behavior, pesquisadores descobriram que o uso do preservativo, uma medida que evita a presença do sêmen na mulher, estava ligado a uma maior pontuação na Escala de Depressão de Beck – utilizada para medir a severidade de episódios depressivos.

As mulheres que tinham relações sem o uso de preservativos mostraram-se menos deprimidas, ao passo em que as outras apresentaram mais sintomas depressivos e tentativas de suicídio proporcionais a consistência do uso. Os pesquisadores concluíram então que é possível que o sêmen ajude a diminuir sintomas depressivos conforme a vagina absorve seus componentes.

Menor inteligência
A abstinência também pode reduzir a inteligência. Um estudo publicado em 2013 pela Hippocampus descobriu que o sexo aumenta a neurogênese – criação de novos neurônios no cérebro – bem como melhora a função cognitiva.

Isto ocorre porque as experiências sexuais conduzem ao crescimento celular no hipocampo, uma região do cérebro que é vital para a memória de longo prazo. Logo, o sexo pode ajudar a evitar a deterioração que leva a perda de memória e demência.

Sistema imunológico enfraquecido
Sem sexo as pessoas ficam mais vulneráveis a resfriados e outras doenças. De acordo com um estudo publicado em 2004 pela revista Psychological Reports, ter relações regularmente e com moderação pode ajudar a impulsionar o sistema imunológico.

Os pesquisadores avaliaram nos participantes o nível de imunoglobulina A (IgA), encontrada na saliva e mucosas, sendo a primeira linha de defesa contra constipações e gripes, uma vez que se liga as bactérias ruins e ativa o sistema imunitário para a combatê-las. Logo, aqueles que tinham relações com mais frequência apresentaram níveis mais elevados de IgA do que as contrapartes.

Disfunção eréctil
Em homens, a abstinência pode aumentar os riscos de disfunção eréctil (DE). De acordo com um estudo publicado em 2008 pelo American Journal of Medicine, homens que tem relações pelo menos uma vez por semana tinham metade da probabilidade de desenvolver DE do que os que faziam com menos frequência.

Foram acompanhados mais de 900 participantes entre as idades de 50, 60 e 70, por um período de cinco anos. Os resultados mostraram que a atividade sexual regular afastava a impotência da mesma forma que exercícios físicos preservam a capacidade aeróbica do corpo.

Ainda, fazer sexo regularmente reduz o risco de disfunção até mesmo na velhice.

Risco menor de infecção urinária
De acordo com o Diário de Biologia, cerca de 80% das infecções do trato urinário ocorrem dentro de um período de 24 horas após o sexo. Durante a relação, bactérias do genital feminino podem ser empurradas para dentro da uretra, causando infecção. Logo, o lado positivo da abstinência é que o risco de desenvolver uma infecção urinária ou contrair DSTs cai consideravelmente.

Mais cólicas menstruais
Segundo a escritora Dra. Lauren Streicher, autora do livro Sex Rx: Hormones, Health, and Your Best Sex Ever, o útero é um músculo e muitas mulheres têm contração uterina quando chegam ao clímax. Isso provoca a expulsão do sangue mais rapidamente, consequentemente reduzindo as cólicas menstruais. Além disso, há ainda o aumento nas endorfinas, que também ajudarão a diminuir as cólicas.


Fonte: Jornal Ciência

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