Desembargador do DF revogou prisão do
ex-ministro motivada pela Operação Sépsis. Mas ele tem prisão domiciliar a
cumprir no caso da Operação Manus.
O ex-deputado federal, Henrique Alves, vai passar a cumprir prisão domiciliar.
A decisão é do desembargador do Tribunal
Regional Federal (TRF) em Brasília, Ney Bello. Henrique Alves não será
monitorado por tornozeleira eletrônica, mas está proibido de manter contato com
réus no processo e ficará sem o passaporte, já entregue a Justiça.
O desembargador entendeu que a prisão
preventiva não se justifica mais, porque os processos já estão na fase final
aguardando a sentença.
Henrique Alves responde a duas ações penais:
uma em Brasília e outra no Rio Grande do
Norte, onde estava preso preventivamente.
Em entrevista à Rádio Nacional, o advogado do
ex-deputado, Marcelo Leal, afirmou que a expectativa é que a sentença das ações
penais sejam proferidas em breve, e devem provar a inocência do cliente.
Henrique Alves, que já foi presidente da
Câmara dos Deputados, está preso desde junho do ano passado, em Natal.
Na ação penal do Rio Grande Norte ele é
acusado de desvios nas obras de construção da Arena das Dunas, uma das sedes da
Copa do Mundo de 2014. As fraudes somariam R$ 77 milhões.
Já em Brasília, a acusação é no âmbito da
Operação Sépsis, desdobramento da Lava-Jato que investiga esquema de propinas
envolvendo financiamentos do Fundo de Investimentos do FGTS, administrado pela
Caixa Econômica Federal.
radioagencianacional.ebc.com.br
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