O ex-diretor administrativo do Instituto de
Desenvolvimento do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA-RN), Gutson
Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, vai continuar preso. Ele teve o pedido de
relaxamento de prisão negado pelo juiz Guilherme Newton Pinto, da 6ª Vara
Criminal de Natal.
Gutson é réu confesso do esquema criminoso
que desviou pelo menos R$ 19 milhões do Idema. Ele foi preso na Operação
Candeeiro, detonada pelo Ministério Público Estadual no final de 2015.
O pedido da revogação da prisão foi
apresentado pelo advogado Fábio Hollanda, no dia 23 de fevereiro, alegando que
o seu cliente estava colaborando com as investigações, inclusive, revelando
detalhes que mexeram com personagens da política.
Gutson acusou o ex-presidente da Assembleia
Legislativa, deputado Ricardo Motta (de saída do Pros para o PSB) de se
beneficiar do crime fraudulento. Segundo ele, Motta ficava com 60% do que era
desviado.
O deputado nega, mas o Tribunal de Justiça do
Estado autorizou abertura de investigação criminal. Leia AQUI
O advogado de Gutson também afirmou que se
seu cliente falar tudo que sabe, vai esclarecer não apenas o que aconteceu no
Idema, mas também em casos de corrupção na Assembleia Legislativa do RN.
Os demais presos da operação Candeeiro foram:
– Clebson Bezerril, ex-diretor financeiro do
Idema;
– João Eduardo de Oliveira Soares, também
funcionário do setor de contabilidade do órgão;
– Renato Bezerra de Medeiros. Todos já foram
soltos.
O único que permanece preso é Gutson. Por ser
advogado, ele está preso em um alojamento no quartel do Comando Geral da
Polícia Militar, em Natal.
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