O presidente de honra do PMDB, ex-senador
Geraldo Melo, criticou em sua página na Facebook o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, que se diz perseguido e tenta arregimentar o povo em sua defesa.
Leia o que postou Geraldo Melo:
Se Lula
fosse um estadista não teria tido a reação vulgar e repugnante que teve ao fato
de ter sido submetido a uma condução coercitiva. Um estadista diria ao país que
nada demais tinha ocorrido. Que ele é um cidadão igual aos outros, que não fora
preso, mas chamado pela Justiça a prestar informações. Que aquele episódio é da
rotina da vida democrática. Como não há ninguém acima da lei, ele foi lá e
cumpriu o seu dever, e que tinha de louvar uma democracia cujas instituições
funcionam.
Mas
não: chama o povo para a rua, para brigar, para lutar por ele. Pra derramar
sangue (alheio, naturalmente). Apresenta-se como político, como anunciou o seu
partido, dizendo-se perseguido.
Perseguido
por quem? Pela oposição? A oposição não tem poder, nem instrumentos e nem
condições para perseguir a quem quer que seja. Pelas instituições do Estado? Mas,
quem comanda o Estado no Brasil, há 14 anos? Quem comanda é ele, é a sucessora
que escolheu, é o seu partido.
Perseguido
por quem?
O
que o irritou tanto? Talvez o fato de ter sido pilhado. Flagrado. Descoberto.
Talvez descobrir que o seu jogo não deu certo. Porque parece que a casa caiu.
E, como sabemos, um dia a casa cai.
Xerife
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