Rosalba
Ciarlini comenta situação do DEM e minimiza possibilidade de impeachment: “não
houve escândalos”.
A
governadora Rosalba Ciarlini (DEM) acredita que o DEM exercerá papel
protagonista nas eleições deste ano. “Eu acho que o DEM sempre teve uma posição
na linha de frente. Eu não acredito, de forma nenhuma, que o partido queira,
agora, ficar na retaguarda, como apêndice de qualquer coligação”, afirmou.
O
presidente do DEM, José Agripino, já avisou: tem simpatia pela candidatura do
presidente da Câmara, Henrique Alves, a governador do Estado. Para tanto, topa
apoiar até a algoz política número 1 de Rosalba, a ex-governadora Wilma de
Faria (PSB), para o Senado. Para tanto, o DEM teria que enterrar a
possibilidade de Rosalba se candidatar à reeleição. Tal projeto do DEM teria
como fundamento facilitar a reeleição dos atuais deputados estaduais e federal
da legenda.
Rosalba,
contudo, não aposta nisso. “O DEM sempre esteve à frente. O DEM realmente
representa, no nosso estado, historicamente, uma parcela muito significativa da
população. Mas está tudo muito cedo”, disse, ao ser abordada sobre a
possibilidade de vir a ser candidata à reeleição ou não.
Instada
a dizer se o DEM deve ter candidato próprio, Rosalba declarou se tratar de uma
decisão que necessita contar com a participação do eleitorado. Segundo a
governadora, a população está acompanhando o comportamento da classe política.
Ela deixou nas entrelinhas que o povo poderá rejeitar eventual posição estranha
do DEM.
“O
DEM sempre teve essa posição. É algo que a população, de uma maneira geral,
está analisando, ouvindo. Eles dizem: mas como é possível agora, o DEM que já
teve tantos governadores, sempre presente de forma muito participativa, no
Senado, agora como vai focar? É uma coisa a ser analisada”, disse.
Rosalba
criticou o modo pelo qual os líderes políticos (DEM incluso?) estariam conduzindo
a formalização de alianças políticas. “Não existe voto de cabresto”, afirmou.
“O povo, hoje, é informado. Participa, chegam informações pela internet, pela
TV, pelo rádio. Ele está muito mais participativo e muito mais independente”,
ressaltou. “Este é um momento de amadurecimento da democracia e a população
está começando realmente a participar”.
Rosalba
criticou os que deram as costas a ela, politicamente. Segundo ela, estes deram
as costas ao Rio Grande do Norte. A referência da governadora cabe
especialmente ao PMDB do presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves e do
ministro da Previdência Garibaldi Filho, que rompeu com o governo em setembro
do ano passado, e o PR do deputado federal João Maia, que acompanhou o PMDB
rompendo no início deste ano. “Eu acho que dar as costas à governadora é estar
dando as costas para a solução de problemas do Rio Grande do Norte”, afirmou.
Jornal de Hoje
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