Contra
os dois havia um processo com documentação provando a compra de
votos.
O
Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte cassou, o mandato do
prefeito Licélio Guimarães, do PSB, do município de Itajá, no Vale do Açu. Na
mesma decisão, cassou também o vereador Max Blênio Medeiros da Silva, do PSB.
Max havia sido eleito para presidir a Câmara de Itajá pelos próximos dos anos.
Contra
os dois havia um processo eleitoral com farta documentação provando a compra de
votos, inclusive acompanhando um vídeo no Youtube (veja abaixo) detalhando
tudo.
O
jornalista Daniel Dantas Lemos detalhe que as provas materiais apreendidas
durante a campanha são papeis escritos à mão com nomes, votos comprados e
valores.
Em
junho de 2013 Daniel Dantas Lemos escreveu:
Jackson
Cabral da Silva é uma espécie de intermediário. Vendera o esquema à candidatura
por fim eleita, mas o ofereceu à campanha do DEM. Sem saber que está sendo
filmado, revela os esquemas de compra de votos, de uso de veículos. Revela,
principalmente, o cerne do esquema que beneficiou a eleição do candidato do PSB
- atual prefeito da cidade.
Jackson
consegue pessoas em diversos municípios, como Assú, Mossoró e Natal, dispostas
a transferirem seus domicílios eleitorais para Itajá. E depois negocia seus
votos. Do vídeo depreende-se que Jackson - e João Marcelo Vargas, preso no dia
da eleição - teriam sob seu controle cerca de 500 votos. Em um colégio
eleitoral de cerca de seis mil eleitores, o número é considerável.
O
processo foi concluído e levado ao plenário, com a relatoria do juiz eleitoral
Verlano Medeiros. A decisão foi concluída e publicada no dia 05/12/2014, às
10h09.
Acórdão Nº 1036/2014.
Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=QoHABWMuq6Q
A
informação é do Blog de Daniel Dantas.
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