Aplicativo
foi pensado para os estudantes e professores da licenciatura em Letras-Libras.
O
aplicativo de telefone celular LibVoz, desenvolvido pelo estudante Francisco
Ebson Gomes com a orientação do professor Ailton Júnior da Ufersa Caraúbas, foi
um dos 22 projetos de Tecnologias Sociais selecionados para o programa Campus
Mobile do Instituto Claro. A lista com os projetos aprovados foi divulgada semana
passada no site do Instituto.
Criado
com o objetivo de auxiliar na comunicação de surdos e ouvintes, o aplicativo é
prático e traz os símbolos da língua brasileira de sinais entre outras
ferramentas de inclusão. O projeto foi idealizado também para melhorar o acesso
educacional das pessoas que não podem ouvir e enxergar já que o sistema ainda
traz comando de áudio. Na Ufersa Caraúbas, o aplicativo foi pensado para os
estudantes e professores da licenciatura em Letras-Libras que hoje já conta com
3 professores surdos.
Com
a aprovação no Campus Mobile, o estudante de Letras-Libras, Francisco Ebson, de
22 anos, já tem garantida uma viagem para São Paulo. Em fevereiro de 2015, o
jovem universitário, que já é formado em tecnologia em rede de computadores,
vai participar de oficinas de formação com o objetivo de desenvolver e aplicar
melhor o LibVoz. Pelo regulamento do programa, os 6 melhores projetos serão
premiados com R$ 1,8 mil e os selecionados também terão a chance de participar
da última fase do Campus Mobile.
Os
universitários que atingirem as expectativas serão premiados com R$ 6 mil e os
estudantes que tiverem o melhor desempenho em cada categoria irão ganhar uma
viagem para a cidade de Palo Alto, nos Estados Unidos. Lá os jovens farão uma
visita ao Transformative Learning Technologies Lab (TLTL), da Universidade de
Stanford, na Califórnia. Vão conhecer a região do Vale do Silício, cidade natal
de grandes companhias inovadoras do mundo.
Para
executar o projeto do aplicativo em Caraúbas, Francisco Ebson contou com a
orientação do professor de Engenharia Elétrica, Ailton Junior. Mesmo sendo de
áreas diferentes, aluno e professor usaram a interdisciplinaridade e
conseguiram aliar tecnologia com inclusão. Com isso, todos os cursos da Ufersa
Caraúbas saíram ganhando. Para Ailton, foi uma grata surpresa a aprovação do
aplicativo no programa do Instituto Claro, já que a disputa foi acirrada com
milhares de outros projetos universitários do Brasil. “A expectativa agora é
levar o projeto para São Paulo e ser selecionado para as próximas fases,”
comemora o professor. Francisco Ebson também é otimista. O jovem reforça o
estudo pensando numa possível viagem ao exterior.
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