Bandeirolas,
balões e barracas de fogos, roupas xadrezes e comidas típicas pelas ruas e
comércio não deixam dúvida: já é junho. As festividades e cultos religiosos faz
deste mês, o mais forte em tradições para o nordestino. Questões
socioeconômicas, além da devoção católica, são citadas por historiadores e
religiosos como motivo para que os rituais tenham maior intensidade nesta
região do país.
Alguns
costumes, como conhecemos, vem da Europa e foram introduzidos no Brasil
pelos portugueses. A origem, entretanto, explica a historiadora Maria Dagmar
Ribeiro, data das primeiras civilizações. "Os persas, os incas, entre
outros povos, já festejavam este mês e com a chegada do cristianismo, a Igreja
católica introduziu a figura de São João, o primeiro dos santos a ser celebrado
em junho", afirma.
O vigário geral da Arquidiocese, padre Edilson Soares Nobre lembra que são duas as explicações para o uso do termo "junina". A primeira pelos festejos acontecerem durante o mês de junho. A segunda, pelo fato de tratar-se de festas celebradas originalmente em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. "No princípio, denominava-se festa joanina", lembra. "São João Batista é invocado como o precursor. Aquele que preparou os caminhos do Senhor Jesus Cristo. É chamado Batista, porque ele pregava o batismo da conversão", acrescenta o padre.
Mas além de São João, comemorado no dia 24, são homenageados ainda Santo Antônio, dia 13, e São Pedro, dia 29 de junho. O martírio de São Paulo também é celebrado no mesmo dia de São Pedro. "Porém, a festa em homenagem a ele (São Paulo) não se popularizou tanto", acrescenta o religioso.
As festas juninas, observa o padre, tomaram uma proporção muito grande e ultrapassam a dimensão religiosa. "É uma festa popular que envolve aspectos religiosos, folclóricos, sociais, onde a mesma é enriquecida por tradições e costumes tipo fogueiras, balões, quadrilhas e outras danças, canções e simpatias", afirma.
Na região Nordeste, esclarece a historiadora Dagmar Ribeiro, os festejos estão mais ligados à chegada das chuvas, à figura do matuto, eternizada nas quadrilhas como o "Jeca Tatu", além de ter grande importância para atividades econômicas como o turismo regional. Enquanto, no Sul e Sudeste do país a tradição, que guarda peculiaridades, está mais ligada ao período de colheita do milho.
As quadrilhas, herança da corte francesa, foi introduzida no Brasil no século XVII, pelos portugueses. "Cada região agregou características. Da mais caipira à mais estilizada, a dança se renova e atrai mais jovens. É a cultura que sai ganhando", observa. Já as fogueiras tem fundamento religioso e segue a tradição iniciada com o nascimento de João Batista, quando fogueiras foram acesas para anunciar a chegada do menino.
A culinária à base de milho é a contribuição brasileira para a tradição europeia. "O milho é a comida das Américas e por ser o alimento deste período se difundiu as comidas tipicas", afirma a professora.
O vigário geral da Arquidiocese, padre Edilson Soares Nobre lembra que são duas as explicações para o uso do termo "junina". A primeira pelos festejos acontecerem durante o mês de junho. A segunda, pelo fato de tratar-se de festas celebradas originalmente em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. "No princípio, denominava-se festa joanina", lembra. "São João Batista é invocado como o precursor. Aquele que preparou os caminhos do Senhor Jesus Cristo. É chamado Batista, porque ele pregava o batismo da conversão", acrescenta o padre.
Mas além de São João, comemorado no dia 24, são homenageados ainda Santo Antônio, dia 13, e São Pedro, dia 29 de junho. O martírio de São Paulo também é celebrado no mesmo dia de São Pedro. "Porém, a festa em homenagem a ele (São Paulo) não se popularizou tanto", acrescenta o religioso.
As festas juninas, observa o padre, tomaram uma proporção muito grande e ultrapassam a dimensão religiosa. "É uma festa popular que envolve aspectos religiosos, folclóricos, sociais, onde a mesma é enriquecida por tradições e costumes tipo fogueiras, balões, quadrilhas e outras danças, canções e simpatias", afirma.
Na região Nordeste, esclarece a historiadora Dagmar Ribeiro, os festejos estão mais ligados à chegada das chuvas, à figura do matuto, eternizada nas quadrilhas como o "Jeca Tatu", além de ter grande importância para atividades econômicas como o turismo regional. Enquanto, no Sul e Sudeste do país a tradição, que guarda peculiaridades, está mais ligada ao período de colheita do milho.
As quadrilhas, herança da corte francesa, foi introduzida no Brasil no século XVII, pelos portugueses. "Cada região agregou características. Da mais caipira à mais estilizada, a dança se renova e atrai mais jovens. É a cultura que sai ganhando", observa. Já as fogueiras tem fundamento religioso e segue a tradição iniciada com o nascimento de João Batista, quando fogueiras foram acesas para anunciar a chegada do menino.
A culinária à base de milho é a contribuição brasileira para a tradição europeia. "O milho é a comida das Américas e por ser o alimento deste período se difundiu as comidas tipicas", afirma a professora.
Da
Tribuna do Norte
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