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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Arma do cangaço é relíquia em Riacho da Cruz

Entre o final do século XIX e começo do XX (início da República), surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. O latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as margens da sociedade a maioria da população.
Os cangaceiros usavam alguns tipos de armas como pistolas, rifles e também alguns usavam um punhal. Aqui estão algumas delas:
BACAMARTE TURCO: Com cano de ferro cilíndrico, alargando para a boca, de ante carga, com fecho lateral de pederneira e cão do tipo de argola. Coronha em madeira com guarnições em latão. Séc. XIX. Dim. 68 cm.
Pistola Browning, modelo 1910. Arma utilizada normalmente pelas mulheres do bando. Pistola Luger - modelo 1908. Uma arma destas foi encontrada com Lampião, após sua morte, em Angico. Revólver Colt modelo Police Positive. Arma utilizada pelos cangaceiros e pelas Volantes.
Complementando as armas de fogo, sempre se usava um longo punhal a "Adaga Paraibana (diga-se de passagem, objeto de desejo de 9 entre dez aficcionados pelo cangaço), de folha estreita e longa (+ou- 60 cm de lâmina) portado pela maioria dos cangaceiros. Era usada para "sangrar" os "cabra safado" e macacos das volantes" (sangrar era enfiar a adaga no pé da garganta ou clavícula, atingindo coração e pulmões, como se faz com porcos).
Era a arma dos combates corpo a corpo e resolvia as questões pessoais... Aumentando a lenda , diziam que alguns tinham no processo de fabricação a lâmina em brasa mergulhada não na água, mas em veneno,recebendo uma têmpera mortal, que infeccionava os ferimentos, se é verdade não sei dizer, mas ouvi muito disso.
Esse punhal da foto encontrei em Riacho da Cruz, é de um amigo meu que prefiro preservar a identidade, mas nem adianta querer comprar, ele não vende de jeito nenhum, é uma herança do seu bisavó

Um comentário:

  1. Eese punhal eu conheço pertense ao sd Rocha, do GTO de Apodi, muito valioso para a cultura potiguar, parabéns para o mesmo.

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