Não é só com a escolha do nosso representante no executivo que devemos nos preocupar. A escolha de bons representantes na Câmara de Vereadores é igualmente importante, porque são os vereadores quem vão ou não dar apoio e sustentação às iniciativas do prefeito. Por isso é importante nos preocuparmos também em eleger pessoas que irão permitir que os projetos do prefeito sejam executados, e que estejam também sempre focados em fazer o que é certo e ético, além, é claro, de terem competência técnica e conhecimento sobre os assuntos da nossa cidade.
A eleição do legislativo, proporcional, é diferente do executivo, majoritária. Explico.
Nas cidades com mais de 100.000 habitantes, uma pessoa é eleita para o cargo executivo se tiver 50% + 1 voto dos votos válidos, em primeiro ou segundo turno.
Para os cargos legislativos, entretanto, a coisa é mais complicada. Antes de mais nada, é feito o cálculo do quociente eleitoral (QE), que é o número total de votos válidos dividido pelo número de cargos disponíveis. O QE é o número mínimo de votos que um partido (ou coligação) precisa obter para eleger pelo menos um candidato.
Depois é feito o cálculo do quociente partidário (QP), que é o número de votos que o partido recebeu (considerando os votos na legenda e os votos que todos os vereadores deste partido/coligação receberam) dividido pelo QE. Se o resultado for 14, por exemplo, isso significa que este partido elegeu 14 vereadores.
Complicou? Complica ainda mais para fazer o cálculo completo, mas estou fazendo uma explicação bem simplificada, por isso não vou entrar em detalhes do preenchimento de todas as vagas. Quem quiser se aprofundar procure, no Código Eleitoral, o Capítulo IV – Da Representação Proporcional, artigos 105 a 113.
Mas é importante saber que, se o QP de um partido é 14, por exemplo, os primeiros 14 candidatos a vereador mais votados do partido (ou da coligação), conseguirão se eleger.
Este método é um tanto ruim, democraticamente falando, porque nós sempre poderemos saber em quem votamos, mas nunca ficamos sabendo de fato quem elegemos.
Ainda assim – e talvez por isso mesmo – é necessário que saibamos escolher bem em quem vamos votar, porque, ao querer eleger uma determinada pessoa, poderemos estar ajudando a eleger outra.
André Alexandre, já adicionei o seu link no meu blog, abraço e sucesso.
ResponderExcluirKeyson Cunha.
http://ipanguacu-news.blogspot.com/
Próximo ano é data de escolhermos nosso legislativo, ou melhor renovar a classe, vamos ser inteligente e sensatos em nossas escolhas, vamos votar em quem tem algo a nos proporcionar de forma progressiva, chega de monotonia na camâra de Riacho da Cruz.
ResponderExcluirQuem lembra do palhaço Tiririca? ao se eleger ele levou consigo mais 3 deputado.
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