O político ruim está em toda parte. Certamente algum deles estará lendo este artigo e começando a se preocupar com o que virá. Vou advertindo: não precisa se preocupar. Ao final desta leitura você saberá o que não fazer na próxima vez que tentar candidatar-se.
O político ruim é aquele que tem péssimo gosto musical para seu jingle, que aparece na TV como artistas dispostos a fazer rir, que não se intimidam com seu discurso pouco coeso, que dispara promessas e propostas sem nenhum fundamento, um tal de “se eu for eleito…” e sai prometendo o inimaginável, aquele que ainda nos procura e oferece “presentinhos” em troca do nosso voto.
Hoje, ser político requer ter uma excelente metodologia de trabalho, antes, durante e pós-candidatura. Deve-se buscar sempre uma formação acadêmica, que aperfeiçoe suas aptidões. Lamentavelmente, existem políticos que entram, saem ou migram em seus mandatos sem se fazer claros, que simplesmente nos constrangem com a sua oratória sem sentido, falando “probrema” “ricurso” e achando que a população não percebe ou que isso é normal.
O momento em que vivemos não permite mais esse tipo de político. Já não podemos aceitar ter representantes menos preparados do que nós. Um mandato dura somente quatro anos, mas os estragos que um político ruim provoca perdura por muito, muito tempo e o preço sempre é pago por nós, sendo que esse preço nunca é baixo.
Portanto, não dá mais para favorecer pessoas assim. Não somos mais os Analfabetos Políticos definidos por Bertold Brecht. A população já está percebendo o valor que seu voto tem e não se deixa mais enganar pelo político ruim. Quando isso for uma prática comum na nossa sociedade, tornar-se político se tornará um cargo que exigirá habilidades e competências, como para qualquer trabalho que precise lidar com o bem-estar dos outros em primeiro lugar, e só os melhores poderão concorrer a esta vaga.
Por Nadja Nascimento
Por Nadja Nascimento
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