Na época, o ex-comandante da Lei Seca admitiu
ter agido 'intempestivamente' ao comentar sua insatisfação quando disse que
“policial civil ganha muito bem para não fazer nada”
O ex-comandante da Operação Lei Seca no Rio
Grande do Norte, capitão PM Eann Styvenson Valentim entrou em contato com a
redação do portal Agora RN, para anunciar nova retratação e pedido de desculpas
à Polícia Civil. O fato se deve a um acordo judicial, onde, em maio de 2016, o
militar teceu duras críticas contra a instituição judiciária, em áudio vazado
nas redes sociais. Após as declarações, o Sindicato dos Policiais Civis e
Servidores da Segurança Pública do Estado do RN (Sinpol) ingressou com uma Ação
Ordinária contra ele.
Na época, o ex-comandante da Lei Seca admitiu
ter agido ‘intempestivamente’ ao comentar sua insatisfação quando disse que “policial
civil ganha muito bem para não fazer nada”. A notícias, viralizada em grupos de
WhatsApp, causou revolta e indignação, principalmente a agentes e delegados da
Polícia Judiciária potiguar.
Ao analisar o processo, a juíza de Direito,
Érika de Paiva Duarte Tinôco, entendeu que o acordo foi firmado em inteira
obediência às prescrições legais aplicáveis à espécie e declarou, portanto, a
extinção, após a publicação da retratação e pedido de desculpas em meios de
comunicação do Estado.
Leia a Nota de Retratação do Capitão
Styvenson Valetim
“Diante do acordo firmado judicialmente
perante a 6ª Vara Cível entre eu, Eann Styvenson Valentim Mendes, Capitão da
Polícia Militar, e o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte,
acerca do vazamento de uma conversa particular no dia 28/05/2016 através do
aplicativo Whatsapp, em que emiti uma opinião sobre um determinado fato
ocorrido no dia anterior para a outra interlocutora cujo conteúdo afetou de
forma generalizada os bons, assíduos e sérios policiais civis do Rio Grande do
Norte. Venho, publicamente, sem constrangimento ou qualquer sentimento de
vexame ou submissão pedir, mais uma vez, minhas sinceras desculpas por toda
mágoa causada aos integrantes da Polícia Civil do Rio Grande do Norte,
esperando, assim, com esse pedido de desculpas extirpar toda e qualquer
animosidade, visando restabelecer a imagem e idoneidade da instituição e dos
policiais que se sentiram ofendidos, colocando fim ao processo existente bem
como retomando o trabalho em conjunto e harmonioso das partes em prol da
sociedade potiguar.”
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