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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

‘Vocês não sabem o tamanho de minha alegria’, diz professora sobre o conserto do poço!

Fátima Araújo se mostra feliz com a luta pelo conserto do poço em Camurupim
A greve de fome iniciada pela professora Maria de Fátima Araújo de Lima na última segunda-feira, 3, poderá ser encerradas nas próximas horas. O poço que abastece a comunidade rural de Camurupim, que deu início a atitude da educadora, está prestes a ser consertado pela equipe de manutenção da Prefeitura de Mossoró. A educadora havia falado para a reportagem na última terça-feira que só encerraria a greve de fome quando o poço estivesse totalmente consertado.

À reportagem do DE FATO.COM, Fátima Araújo se mostrou feliz com a possibilidade do equipamento que abastece a comunidade ser totalmente consertado na tarde desta quinta-feira, 6. Segundo ela, faltam pequenos detalhes para que o poço volte ao funcionamento normal.

“Os técnicos da Prefeitura estiveram aqui ontem (quarta) e fizeram a manutenção do poço. Trocaram uma membrana, mas ela já foi reposta, trocaram dois fusíveis que tinha queimado. A expectativa da gente é que o poço esteja consertado hoje a tarde. Foi o que o pessoal da prefeitura informou a gente”, disse Fátima Araújo.

Ela ainda ressalta a alegria de ter contribuído para que o poço que abastece a comunidade, com aproximadamente 25 famílias, esteja prestes a ser consertado. “Vocês não sabem o tamanho de minha alegria em vê esse poço jorrando água. Eu estou muito feliz. Como disse antes quando eu entro em uma causa não costumo desistir facilmente. É só eles (servidores da prefeitura) ligarem aqui que eu termino a greve de fome. Por enquanto a água que sai é salobra”.

Os sinais da greve de fome já começam a aparecer e Fátima Araújo disse, emocionada, que não está bem, mas vai resistir até ter a certeza de que o poço foi consertado.

“Eu não estou bem. (nesse momento a professora se emociona) Disse a minha diretora que hoje a tarde não vou dar aula, pois estou sem condições. É só estabilizar essa situação que vou procurar um médico. Eu sabia das consequências dessa minha atitude, mas quis enfrentar”, falou a professora com lágrimas nos olhos.

A moradora da comunidade de Camurupim ainda agradeceu as várias mensagens de apoio que tem recebido nos últimos dias devido a greve de fome e se sente aliviada por ter lutado e, aparentemente, conseguido regularizar a situação na localidade.

“Tenho recebido diversas mensagens de apoio de várias pessoas em muitos lugares. Pessoas que nem me conhece de Mossoró e outros estados estão me dando força. Isso me deu força para lutar ainda mais pelo que eu entendo que seja o correto. Muita gente demonstrou preocupação, mas me elogiou pela atitude”.

De Fato

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