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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Conselho Tutelar de Riacho da Cruz: soltar bombas não é brincadeira de criança.

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Uma brincadeira que começa de maneira simples pode terminar com graves consequências. No período de festas juninas, o número de problemas relacionados a queimaduras com fogos de artifícios cresce. Sem noção dos riscos aos quais estão submetidas, as crianças acabam se tornando vítimas em potencial da prática que nem sempre agrada São João.
Os olhos são partes do corpo, comumente, agredidas pelos efeitos das bombas utilizadas durante as brincadeiras juninas e os efeitos para a visão podem ser irreversíveis. Preocupada com a situação, o Conselho Tutelar de Riacho da Cruz , conscientiza para o fato de que soltar bombas não é brincadeira de criança.
Segundo os membros do Conselho Tutelar, nesse período a incidência de pais que procuram  consultórios em decorrência da prática é alta. "É muito perigoso, pois as consequências vão desde a simples queimadura ocular à explosão do globo e perda da visão”, diz a oftalmopediatra Dra. Maria Helena Saldanha, única especialista em oftalmopediatria no Rio Grande do Norte.
Os pais devem estar vigilantes, pois, em alguns casos, o problema é irreversível. Se mesmo assim o acidente acontecer, a orientação é procurar ajuda especializada. “Isso é um problema oftalmológico e tem que ser tratado por um profissional da área”, explica Dra. Maria Helena Saldanha.

NOTA: O Conselho Tutelar de Riacho da Cruz adverte aos comerciantes de fogos, sobre as penalidades para quem for pego vendendo, fornecendo ou entregando, ainda que gratuitamente, à criança e adolescente fogos de artifício ou de estampido. A proibição está prevista no Artigo 244 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A exceção, segundo o Conselho Tutelar, é apenas para os fogos que pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida. A pena é de seis meses a dois anos de detenção e multa.

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