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sábado, 7 de abril de 2018

Protestos...Mais de cinquenta cidades têm manifestações contra a ordem de prisão ex-presidente Lula!

Em mais de 50 cidades de todas as regiões do Brasil, centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes e apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveram manifestações contra a ordem de prisão
Em mais de 50 cidades de todas as regiões do Brasil, centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes e apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveram manifestações contra a ordem de prisão dele, decretada pelo juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, de acordo Moro deu a Lula o prazo até as 17h de hoje para o político se entregar.

Já pela manhã, mais de 50 rodovias foram fechadas em atos promovidos principalmente pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Na Paraíba, uma jovem foi baleada na perna por uma pessoa que furou o bloqueio em uma das estradas.

Nas capitais, a Frente Brasil Popular (que reúne entidades como a CUT, o MST e a UNE e o PT) e a Frente Povo sem Medo (formada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e por diversas outras organizações) promoveram vigílias, atos e trancamentos de vias urbanas.

Nas manifestações, os ativistas criticaram a condenação de Lula e questionaram o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso na 1ª instância e pelo pedido de prisão do ex-presidente, bem como outros membros de cortes onde o processo foi analisado, como o Supremo Tribunal Federal. A casa da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, em Belo Horizonte, foi pichada e recebeu bombas de tintas.

Também houve pichação no Rio de Janeiro, quando um grupo de manifestantes escreveu frases e jogou tinta na fachada de um prédio da Justiça Federal, na Cinelândia, onde ocorreu o fim da passeata de apoio ao ex-presidente Lula.

Sindicato dos Metalúrgicos

O maior ato ocorre na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, para onde Lula se dirigiu após a ordem de prisão e onde passou o dia, em negociação com a Polícia Federal sobre sua apresentação. Além da vigília na sede do sindicato, ocorreram atividades na capital, São Paulo, e em Campinas.

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