Oitenta e quatro escolas públicas do ensino fundamental do 1º ciclo (1ª a 4ª séries) do Nordeste atingiram nota 6,0 no Ideb, índice considerado de excelência por que essa é a média das escolas públicas de países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O 6,0 foi adotada pelo pelo Ministério da Educação como objetivo a ser alcançado no Brasil até o final desta década.
Com nota 7,7, duas escolas da rede municipal lideram o Ideb no Nordeste. São elas a Cícero Barbosa Maciel, do município de Pedra Branca, no Ceará; e a Laurindo de Castro, de Teresina, segundo os dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O Ideb é calculado a cada dois anos e serve para avaliar a qualidade do ensino público no país. Cada escola tem uma meta e recebe uma nota, levando em conta o rendimento escolar e as notas obtidas pelos alunos na Prova Brasil.
Ao criar o Ideb, o Inep estabeleceu metas de qualidade que devem ser atingidas pelo país, pelos estados, municípios e pelas escolas. Assim, levando em conta a realidade de cada local, cada instância deve evoluir de forma a contribuir para que o Brasil atinja a média 6 em 2021, que é o patamar dos países mais desenvolvidos.
Parazinho, Pedro Avelino, Riacho da Cruz, Caiçara do Norte e Espírito Santo dividem a lanterna do Ideb. A nota 2,3 é menos da metade da média do Rio Grande do Norte. Esses municípios deverão receber atenção especial do MEC nos próximos dois anos.
COMENTARIO NA TRIBUNA DO NORTE: Uma vergonha generalizada. Infelizmente já esperada pois a educação ainda não é uma prioridade de Estado. Os governantes precisam ser convencidos de que têm que investir pelo menos 20% do PIB em educação,como fez a Coreia do Sul e entrou no primeiro mundo. Melhorar a educação não é milagre. Vejam o exemplo do município de Cajuru-SP onde a prefeitura investe 30% do seu orçamento em educação e na capacitação continuada dos professores: Resultado? O pequeno município de Cajuru tem 5 escolas entre as 10 melhores do Brasil. Nós precisamos é melhorar a qualidade de nossos políticos para pensarem como estrategistas e não como assistencialistas e negociantes do dinheiro público. Ruy Mattos
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