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quarta-feira, 12 de março de 2014

Em marcha, mulheres “peitam” violência na Cidade Alta!

Cerca de 200 participantes levaram faixas, cartazes distribuíram panfletos para protestar contra os atos de violências com as mulheres potiguares.
As mulheres mostraram que têm peito para ganhar as ruas. Uma marcha com cenas ousadas diante de olhares atônitos de comerciários e da população em geral chamou atenção ontem à tarde no Centro. Foram as cenas mais marcantes da marcha “Para a Copa, para as mulheres, migalhas”, realizada ontem (11) pelo Movimento Mulheres em Luta, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Cerca de 200 participantes levaram faixas, cartazes, distribuíram panfletos para protestar contra os atos de violências praticados contra as mulheres potiguares. Mas foi o “toplessaço” de algumas mulheres que chamou a atenção do público.
“Nós estamos fazendo isso para instigar as mulheres, essas que trabalham nas lojas para o poder que elas têm. É sobretudo um movimento de consciência”, disse uma das manifestantes que preferiu não se identificar”, que exibiu os seios mas cobriu um rosto com uma blusa.

A marcha foi iniciada com a uma concentração na Praça André de Albuquerque, onde os participantes fizeram os primeiros discursos e intervenções artísticas . Uma delas foi a funcionária pública Guadalupe Segundo que recitou o texto da canção “ Mulher” , de Geraldo Azevedo e Neila Tavares.

Dali a marcha seguiu pela Praça João Maria, Rua Gonçalves Ledo e Avenida Rio Branco onde houve uma parada para novos discursos. A partir daí, a mulheres seguiram em marcha até a Prefeitura direito a uma nova parada em frente ao Banco do Brasil.

“Nosso ato é sobretudo um movimento de direitos civis que luta contra a falta de políticas públicas e contra as violências que são cometidas diariamente contras as mulheres. Estamos denunciando os investimentos enormes feitos para a Copa, enquanto o poder público fechar pediatrias, delegacias especializadas, creches e até uma secretária especial da mulher. Seguer existe uma promotoria de defesa da mulher”, afirma Rosália Fernandes, coordenadora do MML no estado.

Participaram do ato o Sindsaúde, Conlutas, Sintest, Aneel e Sindicato dos Bancários do RN.

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