Defesa
informou que vai recorrer da decisão e que ex-governadora "não participou
da gestão do Hospital da Mulher, nem manuseou verbas, inexistindo provas de
dolo”.
A
Justiça do Rio Grande do Norte condenou a ex-governadora Rosalba Ciarlini por
improbidade administrativa no caso da construção do Hospital da Mulher Parteira
Maria Correia, em Mossoró, no Oeste potiguar.
A decisão também abrange outras 13 pessoas e oito entidades privadas, de acordo com sentença da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal.
A
ação proposta pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) apontou uma
série de irregularidades na execução do projeto do hospital, incluindo fraudes
em licitações, direcionamento contratual, falta de prestação adequada dos
serviços e desvio de recursos públicos.
Em
nota, a defesa de Rosalba Ciarlini informou que vai recorrer da decisão e
afirmou que, desde o início do processo, ficou demonstrado que a ex-governadora
“não participou da gestão do Hospital da Mulher, nem manuseou verbas,
inexistindo provas de dolo”.
O
juiz entendeu que as provas reunidas no processo indicam que Rosalba encabeçou
a dispensa de licitação para a construção do hospital, o que teria desencadeado
as demais irregularidades.
O
magistrado também destacou que a então governadora autorizou a liberação de
cerca de R$ 23 milhões às empresas envolvidas sem que houvesse comprovação da
execução dos serviços.
Com
a condenação, Rosalba Ciarlini teve os direitos políticos suspensos por dez
anos e foi condenada a devolver R$ 19 milhões aos cofres públicos,
solidariamente com os demais réus.
G1

Nenhum comentário:
Postar um comentário