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sábado, 18 de abril de 2020

Medida...Comitê científico do Nordeste recomenda proibição de tráfego intermunicipal e interestadual!

O trabalho do comitê serve de estratégias e trabalho a todos os governadores
Endurecer as medidas de segurança como forma de garantir maior índice de isolamento social e evitar ampliação na quantidade de casos e mortes pela Covid-19 no Brasil. Esse é o pensamento central do Comitê Científico do Nordeste para o enfrentamento da doença, criado pelos governadores dos estados nordestinos. Entre as medidas mais duras sugeridas pelo comitê em seu mais recente boletim, divulgado na quinta-feira, está a proibição do tráfego intermunicipal e interestadual nas estradas que cortam os estados do Nordeste.

“Considerando todas as projeções de ampliação do número de infectados e da já conhecida velocidade de contágio desse vírus, o que desafia a capacidade de qualquer sistema de saúde do mundo em atender de maneira adequada sua população, recomendamos que as medidas de restrição de mobilidade sejam ainda mais rígidas, devendo-se proibir, em todos os Estados do Nordeste, o tráfego intermunicipal e interestadual, garantindo, porém, a segurança dos profissionais de serviços essenciais, com destaque para o transporte de alimentos e materiais de saúde”, aponta o comitê no boletim divulgado ontem.

O trabalho do comitê serve de orientação de estratégias e trabalho a todos os governadores. Além da recomendação sobre o tráfego nas estradas, o grupo de especialistas recomendou também a formação de uma brigada emergencial de saúde que fortaleça o sistema de saúde pública nos estados.

“É preciso criar com urgência uma Brigada Emergencial de Saúde no Nordeste ampliando o contingente de médicos e demais profissionais de saúde no atendimento à população. Esta iniciativa deve servir para levar médicos aos municípios atingidos pela pandemia e a todos os serviços de saúde mobilizados para este enfrentamento. O Brasil ainda tem apenas 2,2 médicos por mil habitantes, sendo que, na região Nordeste, esse número era, em 2018, de 1,55 médicos por mil habitantes. É preciso reconhecer que no interior dos Estados a vulnerabilidade social e a escassez de atendimento médico são ainda maiores.”, reforça o texto do boletim.

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