Isoares
Martins diz que foi ameaçado pelo ex-prefeito Gilson Professor devido a
protestos na cidade.
O
ex-prefeito de Baraúna, Isoares Martins, está acusando o também ex-prefeito
Gilson Professor, esposo da atual prefeita Luciana Oliveira (PMDB), de fazer ameaças
veladas contra ele, consequência de manifestações populares que vem ocorrendo
na cidade contra a administração municipal. A denúncia seria registrada na
polícia, através de um Boletim de Ocorrência (BO).
O
fato ocorreu no final da manhã desta segunda-feira (2), segundo Isoares. “Ele
me telefonou pelo celular de número (84) 9225-8410, às 11 horas e 48 minutos,
ameaçando contra a minha pessoa caso eu promovesse manifestação de rua contra a
administração da esposa dele”, relata Isoares, em contato com o defato.com,
antes de ir prestar queixa à polícia.
Isoares
afirma que ficou surpreso com o comportamento violento do ex-prefeito, mas
disse que não se intimidou, inclusive, relata que respondeu firme às ameaças:
“Vou dizer uma coisa, para ficar bem claro, não aceito qualquer tipo de ameaça,
até porque eu não estou fazendo absolutamente nada que venha justificar a
intimidação por de Gilson.”
O
ex-prefeito Isoares Martins nega que tenha organizado a movimentação de
protesto ocorrida na semana passada, mas deixa claro que como cidadão se sente
no direito de participar de qualquer manifestação popular, principalmente em
defesa do município que administrou até pouco tempo. “Como cidadão tenho
direito de protestar. Vivemos numa democracia, por isso, não é aceitável
qualquer tipo de tentativa de impedir movimentos legais e democráticos como o
que está acontecendo em Baraúna”, diz.
DENÚNCIA
Isoares
Martins conta que a prefeita Luciana está sendo denunciada de desviar R$ 800
mil do Fundeb, através de compra de livros que “não aconteceu”. Segundo ele, a
Prefeitura pagou a conta, com recursos da educação, mas a rede municipal de
ensino não foi contemplada. “Depois que foi feita a denúncia, a Prefeitura
entregou duas caixinhas de livros”, revela.
De
acordo com Isoares, a nota fiscal da compra de livros foi emitida por uma
empresa da Bahia, num processo suspeito. “Para se ter ideia, a empresa emitiu a
nota fiscal de lá e menos de dez minutos depois a Prefeitura efetuou o pagamento”,
conta.
O
caso foi denunciado ao Ministério Público, mas até agora não há informação
sobre investigação. “Eu mesmo fiz a denúncia ao promotor Eduardo Medeiros, do
Patrimônio Público, estamos esperando que alguma coisa seja feita”, diz, ao
lembrar que a denúncia foi entregue ao MP há seis meses.
ESTÁDIO
Isoares
Martins diz ainda que as suspeitas na administração municipal vão mais além,
atingindo outros setores. Ele conta que a Prefeitura pagou a uma empresa
sediada no município de Caraúbas o valor de R$ 129 mil para reformar o estádio
de futebol, porém, a obra foi executada por outros operários, custando um valor
bem menor, e passou longe de ser uma reforma.
Segundo
Isoares, a Prefeitura deu R$ 2 mil ao presidente da Liga Desportiva Baraunense,
Manoel da Lanchonete, para pagar apenas serviços de instalação de dois
sanitários e três chuveiros. “Essa é mais uma denúncia grave que a prefeita
Luciana precisa explicar à população de Baraúna, ou, que o Ministério Público
deve investigar.”
De Fato
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