Justiça acolheu pedido do MP e reverteu
regime domiciliar na sexta-feira, 30, do médico Roger Abdelmassih; associação
de vítimas do ex-médico se posiciona
O ex-médico Roger Abdelmassih, condenado por
48 estupros de 37 mulheres, foi conduzido novamente ao presídio em Tremembé, no
interior de São Paulo, por volta das 6h da manhã neste sábado, 1º de julho.
Abdelmassih estava há uma semana cumprindo regime domiciliar em um apartamento
em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Na noite de sexta-feira, 30, o Tribunal
de Justiça acolheu o pedido do Ministério Público, que solicitava a volta do
ex-médico ao cárcere.
A decisão da Justiça foi concedida pelo
desembargador José Raul Gavião de Almeida. “Há notícia de que Roger Abdelmassih
deixou propositalmente de medicar-se, a tornar duvidosa a criação de situação
ensejadora de seu afastamento do cárcere”.
Essa deliberação, registrada na 6.ª Câmara de
Direito Criminal do Tribunal de Justiça paulista, derrubou o direito concedido
pela juiza Sueli Zeraik Armani, da Justiça de Taubaté. Após a defesa do
ex-médico alegar doença cardíaca grave, Sueli liberou Abdelmassih para cumprir
pena em regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica.
Em publicação nas redes sociais na noite
desta sexta, Vanuzia Leite Lopes, criadora da associação de vítimas de
Abdelmassih, Somos Todas Vítimas Unidas,
comemorou a nova decisão. “Ele voltou para a cadeia e as vítimas voltam
para sua vida normal. Feliz e livre de novo com o monstro estuprador Roger
Abdelmassih voltando para a cadeia”, escreveu.
Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário