O comerciante José Alanderlan Batista, de 38
anos, foi executado com mais de dez tiros de pistola na noite de sábado (02) na
cidade de João Dias, região do Alto Oeste.
A vítima estava em uma celebração evangélica
na praça do conjunto São Geraldo, quando foi abordado e morto por dois homens
ainda não identificados.
De acordo com o sargento Kywal Lima,
comandante do policiamento local, o crime pode ter sido motivado por briga
entre famílias.
“Estamos trabalhando em cima dessa briga de
família, que foi até divulgado na rede Globo, durante a operação ‘Laços de
Sangue’. Esse conflito existe há vários anos, e envolve essa região de João
Dias e Antônio Martins, como também a cidade de Catolé do Rocha, na Paraíba”,
contou.
Kywal revelou ao MOSSORÓ HOJE que a filha da
vítima ainda tentou evitar a morte do pai.
“Antes do culto, a filha dele de 14 anos,
disse à mãe que, lá na praça, tinha dois homens que não eram conhecidos, daí a
mulher pediu para a garota ficar de olho neles. Num certo momento, um dos caras
se aproximou da vítima, enquanto o outro ficou em uma moto CB 300. Foi aí que a
filha percebeu e se abraçou com o pai para evitar a sua morte, mas o cara
atirou várias vezes”, relatou.
Alan, como era mais conhecido, morreu na
hora. A dupla fugiu empurrando a moto com destino ao sítio Figueiredo, na zona
rural de João Dias.
A Polícia Militar de João Dias, Frutuoso
Gomes e Alexandria ainda realizaram buscas, mas nenhum suspeito foi localizado.
O sargento Kywal ressalta que o comerciante
não possuía envolvimento com nenhum material ilícito.
“Estou a cinco anos aqui, e nesse tempo,
nunca vi Alan fazendo nada de errado. Ele vivia de casa para o trabalho, do
trabalho para a igreja. Acredito que pagou por uma dívida que não era sua”,
disse.
O caso está sendo investigado em inquérito
policial instaurado pela 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Alexandria,
que tem a frente o delegado Célio Fonseca.
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